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NOVA, Católica e MIT lançam MBA para formar gestores de topo
O primeiro MBA de nível internacional, a leccionar em Portugal em parceria com o MIT, foi oficializado em Lisboa. Os directores da faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica (FCEE-UCP), da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (FE- UNL) e o vice-presidente da Sloan School of Management do MIT assinaram, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, um Memorando de Entendimento que define os termos para o lançamento do programa pioneiro no país e na Europa.
"É o fim do princípio", disse José António Ferreira Machado, director da FE-UNL. Nos próximos cinco anos, as entidades envolvidas esperam formar mais de 300 gestores de topo, motivar o envolvimento institucional e uma cultura de "fund raising" nas universidades e estender o nível científico internacional a todas as escolas de gestão do país. "The Lisbon MBA" arranca em Janeiro de 2009, com 40 alunos.
O repto ao MIT foi lançado há dois anos. Após a avaliação das escolas de economia e gestão do país, o comité do MIT encontrou condições para um MBA internacional nas faculdades da Universidade Católica e da Universidade Nova de Lisboa. À falta de dimensão, uma das condições para a parceria foi a cooperação entre as duas instituições. Os responsáveis anuíram. Outra foi a angariação de dois terços do investimento em financiamento institucional. As empresas aderiram, umas na condição de parceria institucional na condição de mecenato.
O projecto arranca com um investimento inicial na ordem dos 9 milhões de euros privados e 4,5 milhões públicos, destinados à investigação e reforço de professores nas escolas envolvidas durante os próximos cinco anos. O grupo inicial de empresas parceiras inclui o BPI, o BES, a CGD, a EDP, a Fundação Vodafone Portugal, a José de Mello SGPS e a REN. O retorno, dizem os responsáveis, espera-se breve e positivo para a comunidade académica portuguesa, empresas envolvidas e para o MIT.
"Estou convencido que o impacto deste MBA sobre o nível da investigação em gestão vai ser muito grande", disse o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago. "Muitas empresas enviarão os seus quadros para se formarem. São empresas que reconheceram a importância para a actividade empresarial em Portugal da existência de um MBA a nível internacional e da formação de gestores de topo", acrescentou.
De acordo com S. P. Kothari, vice-presidente da Sloan School of Management, as vantagens do programa não tocam só Portugal. Os alunos do MIT e das escolas portuguesas vão poder usufruir de intercâmbios e estágios internacionais que permitem o contacto com culturas e práticas empresariais de diferentes contextos nacionais, disse o responsável. "Há muito entusiasmo e interesse. Não posso prever o futuro mas tudo nos leva a crer que esta parceria se mantenha a longo prazo", acrescentou.
Católica e UNL: parceria para o futuro
Para os responsáveis das duas faculdades envolvidas no programa, a cooperação que possibilitou o lançamento do "The Lisbon MBA" pode ser exemplo para as organizações que querem continuar a ser relevantes no mundo globalizado mas que têm problemas de escala.
"Tem sido uma cooperação extraordinária. Tem sido a prova de que quando instituições diversas comungam propósitos, ambições e lideranças fortes as coisas acontecem", disse José António Ferreira Machado, director da FE- UNL.
"Estamos num país com um mercado muito pequeno. Finalmente tomámos consciência de que a concorrência já não é 'Católica vs. Nova' mas uma concorrência a nível internacional", acrescentou Fátima Barros, directora da FCEE-UCP.
Mais do que conseguir o apoio dos privados, dizem os directores, o grande desafio é atrair alunos talentosos. Um currículo inovador, exercícios de imersão em empresas ou o recrutamento de novos docentes são alguns dos pontos a favor da entrada do curso no mapa dos alunos que querem fazer um MBA internacional, salientam.
Reconhecimento internacional
Segundo com Mariano Gago, um dos objectivos estratégicos do programa "The Lisbon MBA" é conseguir atrair a partir do quinto ano uma fracção de estudantes estrangeiros na ordem dos 50 por cento, altura em que se estima uma admissão anual de 100 alunos. "Há uma procura muito grande e uma selecção muito grande. São programas muito competitivos que procuram seleccionar os melhores alunos", lembrou o Ministro.
Definido pelo governo como o "acto mais visível" dos últimos cinco anos de reforma da universidade portuguesa, o lançamento do MBA pretende ao mesmo tempo melhorar a oferta nacional de educação avançada na área da gestão e atrair para o país novos quadros com capacidade para reforçar a competitividade e o posicionamento internacional das empresas.
Os alunos serão seleccionados por concurso público, mediante a apreciação do currículo. O orçamento anunciado hoje prevê a atribuição de bolsas de estudo a 25 por cento dos estudantes inscritos.
O primeiro MBA de nível internacional, a leccionar em Portugal em parceria com o MIT, foi oficializado em Lisboa. Os directores da faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica (FCEE-UCP), da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (FE- UNL) e o vice-presidente da Sloan School of Management do MIT assinaram, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, um Memorando de Entendimento que define os termos para o lançamento do programa pioneiro no país e na Europa.
"É o fim do princípio", disse José António Ferreira Machado, director da FE-UNL. Nos próximos cinco anos, as entidades envolvidas esperam formar mais de 300 gestores de topo, motivar o envolvimento institucional e uma cultura de "fund raising" nas universidades e estender o nível científico internacional a todas as escolas de gestão do país. "The Lisbon MBA" arranca em Janeiro de 2009, com 40 alunos.
O repto ao MIT foi lançado há dois anos. Após a avaliação das escolas de economia e gestão do país, o comité do MIT encontrou condições para um MBA internacional nas faculdades da Universidade Católica e da Universidade Nova de Lisboa. À falta de dimensão, uma das condições para a parceria foi a cooperação entre as duas instituições. Os responsáveis anuíram. Outra foi a angariação de dois terços do investimento em financiamento institucional. As empresas aderiram, umas na condição de parceria institucional na condição de mecenato.
O projecto arranca com um investimento inicial na ordem dos 9 milhões de euros privados e 4,5 milhões públicos, destinados à investigação e reforço de professores nas escolas envolvidas durante os próximos cinco anos. O grupo inicial de empresas parceiras inclui o BPI, o BES, a CGD, a EDP, a Fundação Vodafone Portugal, a José de Mello SGPS e a REN. O retorno, dizem os responsáveis, espera-se breve e positivo para a comunidade académica portuguesa, empresas envolvidas e para o MIT.
"Estou convencido que o impacto deste MBA sobre o nível da investigação em gestão vai ser muito grande", disse o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago. "Muitas empresas enviarão os seus quadros para se formarem. São empresas que reconheceram a importância para a actividade empresarial em Portugal da existência de um MBA a nível internacional e da formação de gestores de topo", acrescentou.
De acordo com S. P. Kothari, vice-presidente da Sloan School of Management, as vantagens do programa não tocam só Portugal. Os alunos do MIT e das escolas portuguesas vão poder usufruir de intercâmbios e estágios internacionais que permitem o contacto com culturas e práticas empresariais de diferentes contextos nacionais, disse o responsável. "Há muito entusiasmo e interesse. Não posso prever o futuro mas tudo nos leva a crer que esta parceria se mantenha a longo prazo", acrescentou.
Católica e UNL: parceria para o futuro
Para os responsáveis das duas faculdades envolvidas no programa, a cooperação que possibilitou o lançamento do "The Lisbon MBA" pode ser exemplo para as organizações que querem continuar a ser relevantes no mundo globalizado mas que têm problemas de escala.
"Tem sido uma cooperação extraordinária. Tem sido a prova de que quando instituições diversas comungam propósitos, ambições e lideranças fortes as coisas acontecem", disse José António Ferreira Machado, director da FE- UNL.
"Estamos num país com um mercado muito pequeno. Finalmente tomámos consciência de que a concorrência já não é 'Católica vs. Nova' mas uma concorrência a nível internacional", acrescentou Fátima Barros, directora da FCEE-UCP.
Mais do que conseguir o apoio dos privados, dizem os directores, o grande desafio é atrair alunos talentosos. Um currículo inovador, exercícios de imersão em empresas ou o recrutamento de novos docentes são alguns dos pontos a favor da entrada do curso no mapa dos alunos que querem fazer um MBA internacional, salientam.
Reconhecimento internacional
Segundo com Mariano Gago, um dos objectivos estratégicos do programa "The Lisbon MBA" é conseguir atrair a partir do quinto ano uma fracção de estudantes estrangeiros na ordem dos 50 por cento, altura em que se estima uma admissão anual de 100 alunos. "Há uma procura muito grande e uma selecção muito grande. São programas muito competitivos que procuram seleccionar os melhores alunos", lembrou o Ministro.
Definido pelo governo como o "acto mais visível" dos últimos cinco anos de reforma da universidade portuguesa, o lançamento do MBA pretende ao mesmo tempo melhorar a oferta nacional de educação avançada na área da gestão e atrair para o país novos quadros com capacidade para reforçar a competitividade e o posicionamento internacional das empresas.
Os alunos serão seleccionados por concurso público, mediante a apreciação do currículo. O orçamento anunciado hoje prevê a atribuição de bolsas de estudo a 25 por cento dos estudantes inscritos.