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Nova descarga poluente na ribeira dos Milagres
A Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres denunciou hoje às autoridades mais uma descarga de efluentes suinícolas naquele curso de água, afluente do rio Lis.
Hoje, cerca das 08:30, a «água e a espuma eram negras», sinais de que a «descarga tinha acontecido há pouco tempo» e eram visíveis os sinais dos dejectos no ribeiro, afirmou Rui Crespo, porta-voz da comissão.
Esta é já a segunda descarga que a comissão denuncia à GNR este mês, uma situação que se verifica com mais frequência nos meses de Verão, já que os empresários suinícolas têm poucas soluções para escoar os efluentes.
O espalhamento de dejectos em campos agrícolas é uma das soluções mais utilizadas pelo sector mas em momentos de maior calor esta solução acaba por ser contestada pelos moradores vizinhos.
Já o despejo controlado nos rios é também dificultado pela menor dimensão dos cursos de água e qualquer pequeno despejo afecta a qualidade dos leitos.
A descarga de hoje foi mais um capítulo da história da ribeira, marcada por vários atentados ambientais atribuídos ao sector suinícola.
Os problemas ambientais da ribeira forçaram os empresários a organizar-se para criar uma empresa que irá gerir um sistema de saneamento das explorações, para impedir os despejos nos cursos de água.
A localização da nova Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas já foi aprovada, representando um dos passos mais importantes do projecto global de recuperação da bacia hidrográfica do rio Lis.
O projecto deverá estar concluído dentro de dois anos mas, até lá, os efluentes terão de continuar a ser apenas despejados em solos agrícolas ou, com descargas autorizadas, nos cursos de água.
Diário Digital / Lusa
A Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres denunciou hoje às autoridades mais uma descarga de efluentes suinícolas naquele curso de água, afluente do rio Lis.
Hoje, cerca das 08:30, a «água e a espuma eram negras», sinais de que a «descarga tinha acontecido há pouco tempo» e eram visíveis os sinais dos dejectos no ribeiro, afirmou Rui Crespo, porta-voz da comissão.
Esta é já a segunda descarga que a comissão denuncia à GNR este mês, uma situação que se verifica com mais frequência nos meses de Verão, já que os empresários suinícolas têm poucas soluções para escoar os efluentes.
O espalhamento de dejectos em campos agrícolas é uma das soluções mais utilizadas pelo sector mas em momentos de maior calor esta solução acaba por ser contestada pelos moradores vizinhos.
Já o despejo controlado nos rios é também dificultado pela menor dimensão dos cursos de água e qualquer pequeno despejo afecta a qualidade dos leitos.
A descarga de hoje foi mais um capítulo da história da ribeira, marcada por vários atentados ambientais atribuídos ao sector suinícola.
Os problemas ambientais da ribeira forçaram os empresários a organizar-se para criar uma empresa que irá gerir um sistema de saneamento das explorações, para impedir os despejos nos cursos de água.
A localização da nova Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas já foi aprovada, representando um dos passos mais importantes do projecto global de recuperação da bacia hidrográfica do rio Lis.
O projecto deverá estar concluído dentro de dois anos mas, até lá, os efluentes terão de continuar a ser apenas despejados em solos agrícolas ou, com descargas autorizadas, nos cursos de água.
Diário Digital / Lusa
