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Há uma nova vacina contra a tuberculose a ser desenvolvida que pode ajudar a combater esta doença que só em 2009 matou 1,7 milhões de pessoas. A substância, desenvolvida por uma equipa internacional, tem a mais-valia de estimular o sistema imunitário contra o bacilo muito depois de sermos infectados. A descoberta foi publicada esta semana na revista Nature Medicine.
Pensa-se que um terço da população mundial carregue nos seus pulmões o bacilo da tuberculose, Mycobacterium tuberculosis. Normalmente, só dez por cento é que desenvolve a doença que pode matar um em cada duas pessoas se não for tratada. Os restantes podem ter o bacilo adormecido durante a vida toda. No caso das pessoas infectadas com o vírus HIV, responsável pela sida, o desenvolvimento da tuberculose é muito mais generalizado tendo em conta que o sistema imunológico se encontra debilitado.
As vacinas que até agora foram desenvolvidas contra a tuberculose – como a BCG – só promovem a imunidade contra os bacilos que acabam de entrar no nosso organismo e estão activos. Aqueles que já estão instalados continuam a passar despercebidos ao sistema imunitário. A nova vacina, chamada pela equipa de H56, consegue também provocar a imunidade contra o bacilo que está adormecido.
“Seria possível dar uma vacina após a exposição ao bacilo em crianças mais velhas e em jovens adultos que os protegeriam durante uma longa parte da vida adulta”, disse citado pela BBC News o professor Peter Lawætz Andersen, do Statens Serum Instituto, em Copenhaga, na Dinamarca e o último autor do artigo.
Os testes foram feitos em ratinhos e tiveram um resultado eficaz, os ratinhos foram capazes de controlar muito melhor a doença quando esta voltava a activar-se. Os testes clínicos já tiveram início. Apesar de existirem tratamentos com antibióticos para doentes de tuberculose, em locais onde a epidemia é mais problemática, como na África subsariana, estes medicamentos não chegam com facilidade às pessoas. Em contrapartida, uma dose de vacina teria uma aplicação mais simples do que os meses de tratamento que podem ser necessários. “Nestas áreas não se consegue tratar mais de metade da população. Na Cidade do Cabo, por exemplo, 60 por cento das pessoas estão infectadas”, explicou o cientista e professor.
Nas últimas décadas, têm surgido estirpes do bacilo que são resistentes a um ou mais antibióticos, tornando a doença mais mortal. Uma vacina eficaz poderia contornar este problema.
Em 2009, mais de nove milhões pessoas ficaram doentes devido à tuberculose. Em Portugal, os números de novos casos têm caído. Segundo um relatório de 2010 da Organização Mundial de Saúde em 2009 houve 2825 casos novos, em 1990 o número de casos novos foi de 6214.
Público
Pensa-se que um terço da população mundial carregue nos seus pulmões o bacilo da tuberculose, Mycobacterium tuberculosis. Normalmente, só dez por cento é que desenvolve a doença que pode matar um em cada duas pessoas se não for tratada. Os restantes podem ter o bacilo adormecido durante a vida toda. No caso das pessoas infectadas com o vírus HIV, responsável pela sida, o desenvolvimento da tuberculose é muito mais generalizado tendo em conta que o sistema imunológico se encontra debilitado.
As vacinas que até agora foram desenvolvidas contra a tuberculose – como a BCG – só promovem a imunidade contra os bacilos que acabam de entrar no nosso organismo e estão activos. Aqueles que já estão instalados continuam a passar despercebidos ao sistema imunitário. A nova vacina, chamada pela equipa de H56, consegue também provocar a imunidade contra o bacilo que está adormecido.
“Seria possível dar uma vacina após a exposição ao bacilo em crianças mais velhas e em jovens adultos que os protegeriam durante uma longa parte da vida adulta”, disse citado pela BBC News o professor Peter Lawætz Andersen, do Statens Serum Instituto, em Copenhaga, na Dinamarca e o último autor do artigo.
Os testes foram feitos em ratinhos e tiveram um resultado eficaz, os ratinhos foram capazes de controlar muito melhor a doença quando esta voltava a activar-se. Os testes clínicos já tiveram início. Apesar de existirem tratamentos com antibióticos para doentes de tuberculose, em locais onde a epidemia é mais problemática, como na África subsariana, estes medicamentos não chegam com facilidade às pessoas. Em contrapartida, uma dose de vacina teria uma aplicação mais simples do que os meses de tratamento que podem ser necessários. “Nestas áreas não se consegue tratar mais de metade da população. Na Cidade do Cabo, por exemplo, 60 por cento das pessoas estão infectadas”, explicou o cientista e professor.
Nas últimas décadas, têm surgido estirpes do bacilo que são resistentes a um ou mais antibióticos, tornando a doença mais mortal. Uma vacina eficaz poderia contornar este problema.
Em 2009, mais de nove milhões pessoas ficaram doentes devido à tuberculose. Em Portugal, os números de novos casos têm caído. Segundo um relatório de 2010 da Organização Mundial de Saúde em 2009 houve 2825 casos novos, em 1990 o número de casos novos foi de 6214.
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