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Novas famílias

Luz Divina

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A figura do pai autoritário e distante, deu lugar a um pai democrático e presente



Já lá vai o tempo em que podíamos afirmar, com toda a leveza, que as famílias eram todas iguais. Não significa que a instituição familiar se esteja a extinguir mas que há hoje um enorme leque de opções no que respeita a organização familiar.

Existem famílias monoparentais, famílias reconstituídas em que coexistem filhos de várias relações afectivas, famílias homossexuais... só para citar alguns exemplos.

Progressivamente, o modelo de família tradicional formado por pai, mãe (geralmente unidos pelo casamento) e filhos, tem sido colocado de lado e esse facto tem gerado mudanças também ao nível da educação dos mais novos.

Novo papel para o pai

Outrora o pai assumia um papel mais funcional, digamos assim, uma vez que lhe cabia a tarefa de levar o dinheiro para casa e de se manter à parte da educação dos filhos, apenas sendo chamado a intervir em situações graves e não controladas pela mãe.

Encarava-se a figura paterna como uma personagem ausente, sendo por isso mesmo, muito mais temido que respeitado.

À mãe cabia a educação das crianças e a lida da casa. Poucas eram as mulheres que aspiravam ascender a uma carreira profissional. Aliás, acontecia com frequência que aquelas que trabalhavam, deixavam de o fazer no momento em que se casavam.

Os papéis estavam bastante definidos e as fronteiras entre o que era tipicamente feminino e o masculino, não eram ultrapassadas. O factor que vem a provocar grandes mudanças, é a entrada da mulher no mercado de trabalho.

Ao conquistar a sua independência financeira, a mulher vai influenciar a igualdade entre os membros da família.

Maior entreajuda

O papel de pai e de mãe tende a esbater-se. Vemos agora que, em muitas famílias, o pai chega a casa primeiro que a mãe e vai preparando o jantar, ou dando banho às crianças sem associar essa tarefa ao mundo feminino.

Alguns pais verbalizam, sem problemas alguns, que lhes agrada bastante o facto de poderem desempenhar um papel activo quer na educação quer nos cuidados diários a ter com os filhos.

Pouco a pouco, o sentido da relação entre pais e filhos tornou-se, acima de tudo, afectivo. A figura do pai autoritário e distante, deu lugar a um pai democrático e presente ainda que, na opinião de alguns especialistas, estejamos a cair no extremo, o que não conduz a resultados positivos, no que respeita a educação.

Não esquecer as regras!

Digamos que existe a necessidade de se operarem alguns ajustes em termos de papéis, já que em alguns casos, o pai perde terreno para o amigo e as crianças crescem um pouco perdidas, sem saberem muito bem quem dita as regras lá em casa.

O crescente número de divórcios, tem sido outro factor apontado como responsável por esta confusão de papéis. Um pai que só vê os filhos de 15 em 15 dias, mostra algumas dificuldades na imposição de regras já que teme aborrecer os filhos no curto período que podem estar juntos.

Opta então pelo caminho mais fácil, que é o de assumir o papel de amigo, não de pai, e deixa um espaço vazio que muitas vezes é ocupado também pela mãe.

Assim, vemos mulheres que assumem múltiplos papéis: de mães, pais, filhas, esposas e profissionais. Resta saber que repercussões tudo isto virá a ter na educação das novas gerações...




fonte:sapo
 
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