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Novas regras europeias revelam que há mais funcionários públicos
Novas regras europeias revelam que há mais funcionários públicos
O peso dos trabalhadores da administração pública na população activa portuguesa saltou de 10,5% para 12,3% no final do terceiro trimestre.
O aumento deve-se à entrada em vigor do novo sistema de contabilização de Bruxelas, já que o esforço de redução de pessoal, uma pasta da responsabilidade de José Leite Martins (na foto), continuou.
Até à chegada do SEC 2010 (sistema europeu de contabilização) ao terreno, havia um universo de funcionários públicos que não estava a ser contabilizado como tal. Mas agora, com a entrada de novas entidades no perímetro das administrações públicas, estes trabalhadores passam a fazer parte das estatísticas do emprego público.
De acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), em Setembro 14,2% da população empregada dependia, de algum modo, da esfera pública. Ainda assim, o esforço de contenção manteve-se já que, num universo comparável, o número de trabalhadores públicos baixou 2,2% no trimestre (menos 14.517 pessoas).
Outro efeito da introdução destas regras foi o aumento do peso das actividades de saúde humana e apoio social no conjunto das actividades públicas. Agora este segmento pesa 20,5% quando antes do SEC 2010 representava apenas 6,6%.
O relatório da SIEP explica que esta diferença deve-se sobretudo à "incorporação de todas as entidades públicas empresariais da actividade da saúde, da administração central e das administrações regionais dos Açores e da Madeira" que no sistema de contas anterior estavam fora da esfera pública.
Conteúdo publicado no Económico à Uma