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Novo livro de Carlos Garcia de Castro apresentado amanhã
O novo livro de Carlos Garcia de Castro, «Gloria Victis - não-poemas», concebido para «conciliar o público em geral com a forma poética clássica», é apresentado quinta-feira na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.
«A poesia tem-se tornado muito abstracta, o que não cativa o público, fechando-se no meio erudito e intelectualizado», disse o autor à agência Lusa.
Editado pela Sempre em Pé, o livro de Garcia de Castro será apresentado pelo jornalista e romancista Rui Cardoso Martins, numa sessão que inclui também a apresentação de «Rio abaixo, rio acima», do poeta alemão contemporâneo Tobias Burghardt, traduzido por Maria da Nazaré Sanches.
Para o autor, trata-se de um livro «contra a corrente e nesse sentido é provocatório».
É «uma provocação argumentada já que em 'Gloria victis' faço um proposta de mudança que é o reajustamento com o método clássico através do restauro da versificação na métrica do decassílabo,
«Alguns temas deste livro são pouco comuns» e «a figura do poeta sai talvez banalizada» ao serem referidas questões como «a vertente descendente da velhice» ou «a dimensão conjugal e familiar», além da morte, acrescentou.
«Gloria victis» é uma expressão latina que significa «glória a todos os vencidos», explicou à Lusa o autor.
Natural de Portalegre, Carlos Garcia de Castro, estreou-se nas lides literárias em 1955 com «Cio», a que se seguiu, em 1963, «Terceiro verso do tempo».
Após uma «paragem» de alguns anos publicou «Portus Alacer», em 1987, seguindo-se «Os lagóias e os estrangeiros» (1992) e «Rato do campo» (1998).
Recentemente foi editado em São Paulo pela editora brasileira Ponte Velha uma antologia de poemas seus, inserida na colecção «Fora de portas».
Diário Digital / Lusa
O novo livro de Carlos Garcia de Castro, «Gloria Victis - não-poemas», concebido para «conciliar o público em geral com a forma poética clássica», é apresentado quinta-feira na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.
«A poesia tem-se tornado muito abstracta, o que não cativa o público, fechando-se no meio erudito e intelectualizado», disse o autor à agência Lusa.
Editado pela Sempre em Pé, o livro de Garcia de Castro será apresentado pelo jornalista e romancista Rui Cardoso Martins, numa sessão que inclui também a apresentação de «Rio abaixo, rio acima», do poeta alemão contemporâneo Tobias Burghardt, traduzido por Maria da Nazaré Sanches.
Para o autor, trata-se de um livro «contra a corrente e nesse sentido é provocatório».
É «uma provocação argumentada já que em 'Gloria victis' faço um proposta de mudança que é o reajustamento com o método clássico através do restauro da versificação na métrica do decassílabo,
«Alguns temas deste livro são pouco comuns» e «a figura do poeta sai talvez banalizada» ao serem referidas questões como «a vertente descendente da velhice» ou «a dimensão conjugal e familiar», além da morte, acrescentou.
«Gloria victis» é uma expressão latina que significa «glória a todos os vencidos», explicou à Lusa o autor.
Natural de Portalegre, Carlos Garcia de Castro, estreou-se nas lides literárias em 1955 com «Cio», a que se seguiu, em 1963, «Terceiro verso do tempo».
Após uma «paragem» de alguns anos publicou «Portus Alacer», em 1987, seguindo-se «Os lagóias e os estrangeiros» (1992) e «Rato do campo» (1998).
Recentemente foi editado em São Paulo pela editora brasileira Ponte Velha uma antologia de poemas seus, inserida na colecção «Fora de portas».
Diário Digital / Lusa