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GF Ouro
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O recém-eleito Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, toma hoje posse, com a sua atuação futura a ser vista como fundamental para reerguer e reconciliar um país dividido, e legitimar a transição democrática na antiga colónia francesa.
A implementação "rápida de medidas concretas" que ajudem a restaurar a confiança internacional no Mali, permitam ao país caminhar rumo à reconciliação nacional e garantam a estabilização do norte do território (através da negociação de um acordo de paz duradouro com os separatistas tuaregues) são alguns dos desafios que o novo Presidente tem pela frente, referem analistas citados na imprensa internacional.
O seu mandato é também tido como fundamental para legitimar a transição democrática no Mali, que, em pouco mais de um ano, viu dois terços do seu território ocupado por combatentes tuaregues e islamitas, sofreu um golpe de Estado e foi palco de uma intervenção militar liderada pela França.
Keita, de 68 anos, cacique da vida política maliana e ex-primeiro-ministro nos anos 1990, ganhou a segunda volta das eleições presidenciais com 77,6% dos votos, contra o seu rival Soumaila Cissé, antigo ministro das Finanças.
Analistas citados na imprensa internacional referem que Ibrahim Boubacar Keita - que sempre foi o "candidato preferido" da França - poderá contar com o apoio internacional necessário, tanto financeiro, como diplomático, para concretizar esses objetivos.
A vitória de Keita foi recebida com contenção pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), mas algumas vozes - como a de Moussa Assarig, porta-voz do MNLA na Europa -- manifestaram esperança de que possam vir a existir negociações "francas, justas e equitativas" entre Bamako e a minoria tuaregue.
dn
A implementação "rápida de medidas concretas" que ajudem a restaurar a confiança internacional no Mali, permitam ao país caminhar rumo à reconciliação nacional e garantam a estabilização do norte do território (através da negociação de um acordo de paz duradouro com os separatistas tuaregues) são alguns dos desafios que o novo Presidente tem pela frente, referem analistas citados na imprensa internacional.
O seu mandato é também tido como fundamental para legitimar a transição democrática no Mali, que, em pouco mais de um ano, viu dois terços do seu território ocupado por combatentes tuaregues e islamitas, sofreu um golpe de Estado e foi palco de uma intervenção militar liderada pela França.
Keita, de 68 anos, cacique da vida política maliana e ex-primeiro-ministro nos anos 1990, ganhou a segunda volta das eleições presidenciais com 77,6% dos votos, contra o seu rival Soumaila Cissé, antigo ministro das Finanças.
Analistas citados na imprensa internacional referem que Ibrahim Boubacar Keita - que sempre foi o "candidato preferido" da França - poderá contar com o apoio internacional necessário, tanto financeiro, como diplomático, para concretizar esses objetivos.
A vitória de Keita foi recebida com contenção pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), mas algumas vozes - como a de Moussa Assarig, porta-voz do MNLA na Europa -- manifestaram esperança de que possam vir a existir negociações "francas, justas e equitativas" entre Bamako e a minoria tuaregue.
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