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Novos ataques aéreos contra o Estado Islâmico

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Míssil lançado de um navio americano, no mar Vermelho, contra o Estado Islâmico

A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos lançou hoje uma série de ataques aéreos contra extremistas do movimento sunita Estado Islâmico (EI) no Curdistão sírio, junto à fronteira com o Iraque.
"A coligação internacional coordenada pelos Estados Unidos no combate contra o terrorismo lançou hoje ataques aéreos contra as bases do Estado Islâmico em Albu Kamal, na fronteira com o Iraque", noticiou a agência de notícias oficial síria, SANA. "Os aviões dos Aliados e dos Estados Unidos também lançaram ataques nos arredores de Alepo", refere a mesma notícia.

As informações da SANA foram divulgadas depois de o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) ter referido que se registaram 13 ataques contra Albu Kamal desde terça-feira, altura em que tiveram início os bombardeamentos.
O observatório especificou que se verificaram ataques aéreos por volta da meia-noite de terça-feira perto de Ain al-Arab, zona conhecida como Kobane pela população curda, onde se regista uma ofensiva do Estado Islâmico.
A organização de direitos humanos síria com sede em Londres disse ainda que os aviões de combate sobrevoaram território sírio vindos da Turquia tendo bombardeado posições e linhas de abastecimento do EI na fronteira com o Iraque. O governo de Ancara negou que os aliados tenham usado o espaço aéreo turco, assim como tenha utilizado bases aéreas da Turquia.
Os Estados Unidos anunciaram que lançaram cinco ataques aéreos no Iraque e na Síria, tendo atingido vários veículos do grupo Estado Islâmico e ainda posições de combate e arsenais que pertenciam aos extremistas.
O comando norte-americano para o Médio Oriente e Ásia Central (Centcom) especificou que dois raids aéreos tiveram como alvo posições a oeste de Bagdad, outros dois atingiram a zona de Erbil e o quinto ataque registou-se no nordeste da Síria.
Até ao momento 120 combatentes do Estado Islâmico e da Al Qaida, assim como oito civis morreram na sequência dos ataques aéreos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Os raids na zona de Ain al-Arab, na Síria, acontecem uma semana depois do início da ofensiva do Estado Islâmico contra a terceira cidade do Curdistão sírio.
O Estado Islâmico cercou pelo menos 64 povoações situadas na periferia de Ain al-Arab impedindo, desta forma, que os 130 mil habitantes da área se refugiassem na Turquia. Apesar da ofensiva, os combatentes curdos têm resistido no terreno, de acordo com os relatos das agências de notícias, aos avanços dos extremistas.
Entretanto, o jornal holandês Volkstrant noticia hoje que aviões de combate F-16 da Força Aérea da Holanda podem vir a juntar-se aos Estados Unidos nas operações de bombardeamento contra o Estado Islâmico.
O jornal cita fontes governamentais, no dia em que o primeiro-ministro se vai reunir com membros do Executivo para decidir a participação na aliança internacional contra os extremistas islâmicos.



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