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O desafio da Coreia do Norte

kok@s

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Drones norte-coreanos violam espaço aéreo da Coreia do Sul


Exército sul-coreano enviou aviões de combate e helicópteros para abater os supostos drones.


Drones norte-coreanos violam espaço aéreo da Coreia do Sul



O Governo da Coreia do Sul declarou hoje que disparou tiros de advertência depois de 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] da Coreia do Norte terem violado o espaço aéreo sul-coreano.


Vários drones norte-coreanos cruzaram esta segunda-feira a fronteira com a Coreia do Sul e forçaram ao envio de aviões de combate e helicópteros para os abater, de acordo com o exército sul-coreano.


Segundo um representante do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, citado pela agência Yonhap, desde as 10h25 hora local (1h25 em Lisboa), vários destes "objetos" foram identificados em zonas fronteiriças da província de Gyeonggi, que envolve Seul.


Os militares da Coreia do Sul transmitiram alertas e dispararam tiros de advertência antes de lançar caças e helicópteros de ataque para abater os 'drones' norte-coreanos, disse o Ministério da Defesa sul-coreano.


As autoridades sul-coreanas não informaram se os 'drones' foram abatidos.


De acordo com um funcionário do Ministério da Defesa, uma aeronave de ataque leve sul-coreana KA-1 caiu pouco depois de partir da base aérea de Wonju para combater estes drones.


Os dois pilotos foram levados para o hospital.


É a primeira vez que 'drones' norte-coreanos entram no espaço aéreo sul-coreano desde 2017, quando um suposto aparelho não tripulado foi encontrado caído na Coreia do Sul. Nesta ocasião, os militares sul-coreanos disseram que o drone fotografou um sistema de defesa antimísseis dos Estados Unidos na Coreia do Sul.


A Coreia do Norte já havia divulgado o seu programa de 'drones' e autoridades sul-coreanas afirmaram que os norte-coreanos teriam cerca de 300 destes aparelhos.


Em 2014, vários 'drones' norte-coreanos suspeitos foram encontrados ao sul da fronteira. Especialistas disseram que estes eram de baixa tecnologia, mas poderiam ser considerados uma ameaça potencial à segurança.


Na sexta-feira, a Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance em direção às suas águas orientais, de acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul. O lançamento foi visto como um protesto contra os exercícios aéreos conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos.


Este ano, a Coreia do Norte realizou um número sem precedentes de testes de mísseis. Recentemente, os norte-coreanos também afirmaram ter realizado grandes testes necessários para lançar o seu primeiro satélite espião e um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos.



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kok@s

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Coreia do Norte dispara três mísseis balísticos de curto alcance


A Coreia do Norte lançou hoje três mísseis balísticos de curto alcance no mar do Japão, disse o exército sul-coreano, em mais uma demonstração de força num ano marcado por um número recorde destes disparos.



Coreia do Norte dispara três mísseis balísticos de curto alcance





Os chefes do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul indicaram terem detetado "três mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte no mar Oriental [nome do mar do Japão nas duas Coreias] a partir da área de Junghwa, na província de Hwanghae do Norte [sudoeste] por volta das 8h00 [23h00 de sexta-feira em Lisboa]", de acordo com um comunicado.


Inicialmente, os militares sul-coreanos e japoneses tinham detetado apenas um míssil balístico.


Este último lançamento norte-coreano surgiu numa altura em que as tensões estão no auge na península coreana e apenas um dia depois de Seul ter realizado um teste de um futuro foguete espacial de combustível sólido, para acelerar o lançamento de satélites de reconhecimento militar.


Este ano, a Coreia do Norte, que está empenhada num plano quinquenal de modernização do armamento e ainda está completamente fechada ao mundo exterior devido à pandemia da covid-19, lançou quase meia centena de projéteis de diferentes tipos.


Na segunda metade do ano, os testes norte-coreanos têm sido uma resposta aos exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que Pyongyang vê como uma preparação para uma invasão.


Dada a recusa do regime em retomar a diplomacia e a insistência em reforçar o arsenal, Seul e Washington retomaram as principais manobras militares, desde maio, e optaram por responder aos testes de Pyongyang com o destacamento rotativo de meios estratégicos dos EUA na península, o que acelerou um ciclo de ação e reação, visto com grande preocupação por vários observadores.


Este último lançamento decorreu também quando o partido único da Coreia do Norte realiza um grande plenário em Pyongyang para definir a agenda para 2023. O discurso de encerramento, proferido pelo líder Kim Jong-un, deverá ser divulgado no domingo e poderá incluir mensagens para os EUA ou para a Coreia do Sul.



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Ogivas nucleares? Kim Jong-un promete aumentar "exponencialmente" fabrico


O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, prometeu hoje aumentar "exponencialmente" a produção de ogivas nucleares este ano.


Ogivas nucleares? Kim Jong-un promete aumentar exponencialmente fabrico





Os meios de comunicação estatais norte-coreanos noticiaram hoje que Kim instou a um aumento drástico do poder militar do país para proteger o interesse nacional, numa altura em que os Estados Unidos e seus aliados exercem mais pressão militar sobre a Coreia do Norte.


Citado pela agência oficial de notícias norte-coreana, Kim Jong-un afirmou que a Coreia do Norte se vê obrigada a aumentar "exponencialmente" o fabrico de ogivas nucleares para produzir armas nucleares táticas em massa.


A mesma fonte referiu que o dirigente norte-coreano ordenou a produção de um novo tipo de mísseis balísticos intercontinentais com capacidade de ataque retaliatório rápido e que Pyongyang lançará em breve o seu primeiro satélite de espionagem militar.


Tais declarações foram emitidas durante uma reunião do partido no poder no país.


Pouco antes, já tinha sido noticiado o disparo pela Coreia do Norte de um míssil balístico de curto alcance que caiu em águas situadas a leste do país, entrando em 2023 com mais um teste de armamento, após um número recorde de disparos de mísseis em 2022.


O exército sul-coreano detetou o lançamento do míssil norte-coreano a partir da região da capital, Pyongyang, pelas 02:50 locais (17:50 de sábado, 31 de dezembro de 2022, em Lisboa), indicaram os Chefes do Estado-Maior das Forças Armadas num comunicado, precisando que o míssil viajou cerca de 400 quilómetros até cair no mar entre a Península Coreana e o Japão e classificando o disparo como "uma grave provocação" que põe em causa a paz e a segurança naquela península e em todo o mundo.


Na nota era ainda acrescentado que a Coreia do Sul está a monitorizar de perto as movimentações norte-coreanas, em coordenação com os Estados Unidos, e se mantém em prontidão para lidar com quaisquer provocações.


No último dia de 2022, Pyongyang disparou três mísseis balísticos de curto alcance, segundo o exército de Seul, um dia depois de a Coreia do Sul ter testado com êxito um lançador espacial de combustível sólido.


Os disparos norte-coreanos seguiram-se igualmente à incursão com cinco 'drones' (aparelhos voadores não-tripulados) no espaço aéreo da Coreia do Sul no início da semana.


A incursão norte-coreana foi o primeiro incidente deste tipo em cinco anos e deu origem a um pedido de desculpas do ministro da Defesa de Seul pelo fracasso da sua Força Aérea, que não conseguiu abater um único desses 'drones', apesar da mobilização de caças para uma missão que durou cinco horas.



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Coreia do Norte dispara mais um míssil balístico de curto alcance


A Coreia do Norte disparou hoje, que já é domingo, 01 de janeiro de 2023 no país, um míssil balístico de curto alcance para o mar, relatou o exército sul-coreano, citado pela agência sul-coreana Yonhap.


Coreia do Norte dispara mais um míssil balístico de curto alcance



Pyongyang tinha lançado no sábado, 31 de dezembro de 2022, outros três mísseis balísticos.


Este disparo no primeiro dia de 2023 procedeu do bairro de Yongseong, na capital norte-coreana, e caiu no mar do Japão, precisou a Yonhap, citando o Estado-Maior sul-coreano.


As tensões militares na península coreana aumentaram fortemente em 2022, com a Coreia do Norte a efetuar testes com uma frequência quase mensal, entre os quais o disparo do seu mais avançado míssil balístico intercontinental.


No sábado, Pyongyang disparou três mísseis balísticos de curto alcance, segundo o exército de Seul, um dia depois de a Coreia do Sul ter testado com êxito um lançador espacial de combustível sólido.


Esses disparos norte-coreanos seguiram-se igualmente à incursão com cinco 'drones' (aparelhos voadores não-tripulados) no espaço aéreo da Coreia do Sul no início da semana.


Esta incursão norte-coreana foi o primeiro incidente deste tipo em cinco anos e deu origem a um pedido de desculpas do ministro da Defesa de Seul pelo fracasso da sua aviação, que não conseguiu abater um único desses 'drones', apesar da mobilização de caças para uma missão que durou cinco horas.




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Pyongyang. Provocações dos EUA podem acabar em "declaração de guerra"


Um diplomata norte-coreano advertiu hoje que se os EUA destacarem meios estratégicos na península e continuarem exercícios militares com a Coreia do Sul, Pyongyang pode considerar as ações como uma "declaração de guerra".


Pyongyang. Provocações dos EUA podem acabar em declaração de guerra



"Deve entender-se que, se os EUA continuarem as suas práticas hostis e provocatórias, (...) apesar dos nossos repetidos protestos e avisos, isto poderá ser considerado como uma declaração de guerra", salientou Kwon Jong-gun, diretor-geral para os assuntos dos EUA no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, num texto publicado pela agência de notícias estatal, a KCNA.


"A única forma de evitar o círculo vicioso da escalada da tensão militar na península coreana e na região circundante é através de ações claras", que consistem em "os Estados Unidos abandonarem o compromisso de utilizar meios estratégicos na Coreia do Sul e suspenderem todo o tipo de exercícios conjuntos contra" a Coreia do Norte, acrescentou Kown.


O diplomata condenou o facto de Washington ter pedido a intervenção, esta semana, do Conselho de Segurança da ONU por causa do lançamento de um míssil balístico intercontinental que atingiu as águas da Zona Económica Especial do Japão.


Kwon insistiu que tais testes constituem o "direito legítimo de autodefesa de um Estado soberano" e que a ONU está a ignorar atos que "aumentam a tensão militar, tais como a utilização de meios estratégicos e exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul em grande escala".


Por outro lado, afirmou também que a visita esta semana de militares sul-coreanos a uma base norte-americana de submarinos equipados com mísseis nucleares ou o exercício teórico de simulação de um ataque atómico norte-coreano, conduzido pelos dois países há dois dias, "mostra até onde têm ido as suas intenções de confronto".


A península coreana está a experimentar um nível histórico de tensão após um 2022 em que Pyongyang conduziu um número recorde de testes de armas e em que os aliados organizaram novamente grandes exercícios militares, observando-se o destacamento temporário de meios estratégicos norte-americanos para o sul da península.


Pyongyang, que anunciou hoje ter disparado mísseis de cruzeiro na quinta-feira (o terceiro lançamento nos últimos seis dias), prometeu na semana passada dar uma resposta "sem precedentes" às manobras militares planeadas para março por Seul e Washington.

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Coreia do Norte lançou "novo tipo" de míssil que usa combustível sólido


A Coreia do Norte disparou hoje um "novo tipo" de míssil balístico, possivelmente utilizando combustível sólido, de acordo com os militares sul-coreanos, marcando um avanço tecnológico e estratégico no programa de armamento de Pyongyang.


Coreia do Norte lançou novo tipo de míssil que usa combustível sólido



"A Coreia do Norte parece ter lançado um novo tipo de míssil balístico, possivelmente com combustível sólido", disseram à agência de notícias France-Presse (AFP) os Chefes do Estado-Maior Conjunto Sul-Coreano.


Todos os mísseis balísticos intercontinentais (ICBM, na sigla em inglês) lançados até agora pela Coreia do Norte usaram combustível líquido. No entanto, os mísseis de combustível sólido, que Pyongyang há muito procura desenvolver, são mais estáveis e mais rápidos no processo de lançamento, tornando-os mais difíceis de detetar e destruir pelas forças norte-americanas.


Num desfile militar em Pyongyang, em fevereiro, a Coreia do Norte exibiu um número recorde de mísseis, incluindo o que os analistas acreditam ser um novo ICBM de combustível sólido.


"Este lançamento é uma violação flagrante de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, aumenta desnecessariamente as tensões e corre o risco de desestabilizar a segurança na região", disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da presidência norte-americana.


"Os Estados Unidos tomarão todas as medidas necessárias para garantir a segurança do território norte-americano e dos seus aliados na República da Coreia e no Japão", acrescentou, em comunicado.


Os pormenores do lançamento estão a ser analisados "em pormenor", reagiram os militares sul-coreanos.


O lançamento do míssil balístico levou a que o Governo japonês, num primeiro momento, ordenasse à população da ilha de Hokkaido (norte) que procurasse abrigo, com as autoridades a retirarem mais tarde a ordem e o alerta.


Em outubro, o Japão também emitiu uma ordem de evacuação semelhante, quando um míssil norte-coreano de alcance intermédio sobrevoou o país, num lançamento que demonstrou o potencial para atingir o território norte-americano de Guam, no Oceano Pacífico.


O lançamento de hoje surge após o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter prometido esta semana melhorar o arsenal nuclear de uma forma mais "prática e ofensiva".


Este ano, a Coreia do Norte lançou cerca de 30 mísseis em resposta aos exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul, que Pyongyang encara como um ensaio para uma invasão.


Responsáveis sul-coreanos e norte-americanos dizem que os simulacros são de natureza defensiva e foram organizados para responder à crescente ameaça militar da Coreia do Norte


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Coreia do Norte dispara contra a Coreia do Sul – Ilha sul-coreana evacuada​



 

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EUA apelam a Pyongyang para cessar "ações desestabilizadoras"




Os Estados Unidos instaram hoje a Coreia do Norte a parar com suas "ações desestabilizadoras" e a retomar a diplomacia, após Pyongyang disparar centenas de bombas no Mar Amarelo, perto de ilhas remotas sul-coreanas.


EUA apelam a Pyongyang para cessar ações desestabilizadoras





"Instamos a República Popular Democrática da Coreia [RPDC, Coreia do Norte] a abster-se de novas provocações, ações desestabilizadoras e a retomar a diplomacia", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller.


"Apelamos particularmente à RPDC para que se envolva em discussões substantivas para identificar formas de gerir os riscos militares e criar uma paz duradoura na Península Coreana", acrescentou, insistindo que "os Estados Unidos não têm intenções hostis" em relação a Pyongyang.


A Coreia do Norte afirmara previamente que os bombardeamentos perto de duas ilhas sul-coreanas foram "uma resposta natural e uma contramedida" aos exercícios militares realizados por Seul, informou o órgão estatal KCNA.


Os Estados Unidos são aliados da Coreia do Sul, onde têm tropas estacionadas.


A Coreia do Norte, país isolado por sanções internacionais devido ao seu programa nuclear e desrespeito pelos direitos humanos, rejeitou repetidamente propostas de diálogo com administração do Presidente norte-americano, Joe Biden.


O líder norte-coreano reuniu-se três vezes com o ex-Presidente Donald Trump, mas das discussões não resultou nenhum acordo duradouro.



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Pyongyang diz que disparos sobre ilhas sul-coreanas foram resposta




A Coreia do Norte disse hoje que o bombardeamento perto de duas ilhas sul-coreanas se tratou de "uma resposta natural e uma contramedida" aos exercícios militares realizados por Seul.



Pyongyang diz que disparos sobre ilhas sul-coreanas foram resposta





De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, os exercícios de tiro de Pyongyang "nem sequer tiveram um impacto indireto nas ilhas Yeonpyeong e Baengnyeong", que serviram de alvo para a resposta norte-coreana.


Perante esta situação, a Coreia do Sul pediu hoje aos residentes destas duas ilhas remotas que evacuassem as suas casas e procurassem abrigos.


As autoridades norte-coreanas confirmaram que lançaram centenas de projéteis de artilharia em resposta às manobras militares levadas a cabo pela Coreia do Sul nos últimos dias, ao mesmo tempo que ameaçaram tomar medidas "fortes" se Seul prosseguir com as suas "provocações".


O Exército norte-coreano mobilizou 47 peças de artilharia e lançou uma série de manobras que levaram ao lançamento de 192 projéteis que atingiram o Mar Amarelo perto das ilhas sul-coreanas de Baengnyeong e Yeonpyeong.


Anteriormente, as autoridades sul-coreanas acusaram a Coreia do Norte de lançar ao mar mais de 200 projéteis de artilharia da costa oeste da península coreana, um lançamento que fez disparar alarmes no país vizinho.



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Restrições tornaram Coreia do Norte "numa enorme prisão"


O agravamento das restrições na Coreia do Norte tornaram este país "praticamente numa enorme prisão", segundo um relatório da Human Rights Watch (HRW), em que refugiados relatam "um terror muito mais intenso do que balas ou vedações".



Restrições tornaram Coreia do Norte numa enorme prisão





O novo relatório da organização não-governamental (ONG) inclui testemunhos de norte-coreanos envolvidos no comércio transfronteiriço, refugiados com familiares na Coreia do Norte, antigos funcionários em fuga e ativistas com contactos no interior do país e na China.


Uma refugiada relata no novo relatório como um familiar seu na Coreia do Norte "tem medo de sair [do país] devido à criação de um tal ambiente social, um sentimento de terror muito mais intenso do que uma bala ou uma vedação de arame".



A par do fecho da fronteira com a China, o contexto pandémico intensificou os limites à comunicação do país com o exterior e o acesso à informação, paralelamente aumentando medidas de "controlo ideológico".



O relatório enumerou as três leis ideológicas aprovadas desde 2020, que proíbem conteúdos estrangeiros ou a utilização de expressões idiomáticas estrangeiras e como algumas pessoas que violaram estas disposições foram executadas.



Lina Yoon, investigadora da HRW, defendeu que "o líder norte-coreano deve pôr fim às políticas que praticamente transformaram a Coreia do Norte numa enorme prisão".



A comunidade internacional, adiantou, deve "pressionar" Kim Jong-un para que acabe com os abusos "sistemáticos" e inicie um diálogo para "reabrir o país ao mundo exterior".



Em causa estão os efeitos colaterais do aprofundamento do isolamento decidido pelo regime de Kim Jong-un sobre o já "martirizado" povo daquele país asiático, após o fecho da fronteira da China, um elo fundamental com o mundo exterior, incluindo a nível de produtos alimentares, que passavam pela sua fronteira, tanto formal como informalmente.


Entre esses eventuais efeitos estão consequências económicas e também sanitárias, por se desconhecer o nível de propagação de doenças como a tuberculose e o resultado da ausência total de vacinação infantil relatada pela UNICEF.



O encerramento desta fronteira em 2020, aliado aos "efeitos indesejáveis" das sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas "aumentaram as dificuldades" da população norte-coreana, segundo a investigadora Lina Yoon.


O relatório incluiu a recolha de testemunhos e documentação, como fotografias de satélite ou a partir da China e indicou que Pyongyang chegou ao ponto de autorizar as forças especiais do exército (pokpung gundan) a disparar sobre qualquer pessoa ou animal que se aproximasse da fronteira.



Muitas famílias dependem da fronteira com a China, onde funciona uma atividade informal desde a década de 1990, para obter dinheiro ou alimentos, indicou a HRW, que notou como zonas fronteiriças passaram a ter "duas ou mesmo três filas de cercas, enquanto as instalações para funcionários aumentaram 20 vezes desde 2019", de 325 para 6820, ou seja uma a cada 110 metros.




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Coreia do Norte dispara míssil balístico em direção ao mar do Japão


A Coreia do Norte disparou um míssil balístico em direção ao mar do Japão, adiantou hoje a agência de notícias Yonhap, citando fontes militares sul-coreanas.


Coreia do Norte dispara míssil balístico em direção ao mar do Japão




O lançamento ocorre menos de duas semanas depois de a 'media' estatal de Pyongyang ter divulgado que o líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou um teste bem-sucedido de um motor de combustível sólido para um "novo tipo de míssil hipersónico de alcance intermédio".


O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul referiu ter detetado o disparo de pelo menos um míssil balístico, mas não confirmou imediatamente a distância que o míssil voou.



Este é o primeiro lançamento da Coreia do Norte detetado desde 18 de março, quando o líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou um exercício de tiro real de sistemas de artilharia concebidos para atingir a capital da Coreia do Sul.



As tensões na península coreana aumentaram desde 2022, quando Kim utilizou a invasão da Ucrânia pela Rússia como uma distração para acelerar os seus testes de mísseis e outras armas.



Os Estados Unidos e a Coreia do Sul responderam expandindo o seu treino combinado e exercícios trilaterais envolvendo o Japão e aprimorando as suas estratégias de dissuasão construídas em torno de ativos estratégicos dos EUA.



O Presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, no poder desde 2022, reforçou os laços com a Casa Branca e procurou estreitar a relação com o Japão, face às ameaças norte-coreanas.



Desde o início do ano, Pyongyang designou Seul como "inimigo principal", encerrou as agências dedicadas à reunificação e ao diálogo intercoreano e ameaçou entrar em guerra por qualquer violação de território norte-coreano "nem que seja de 0,001 milímetros".



Há preocupações de que a Coreia do Norte possa aumentar ainda mais a pressão num ano eleitoral nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, noticiou a agência Associated Press (AP).



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