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O hambúrguer é um bocado de carne suculenta, que normalmente é composta por carne de vaca, embora também de porco. Tornou-se popular ao ser servido como sandes. Normalmente acompanhado por certos ingredientes, como cebola, alface, tomate, queijo, ketchup, e por vezes bacon.
No século XIII, os Tártaros (uma das principais tribos Mongóis) invadiram a Europa, liderados por Genghis Khan. Eles eram grandes cavaleiros, que pouco desciam de seus cavalos. Um dos seus hábitos alimentares era a carne de caça, que transportava entre a sela e o lombo do animal. Esta carne transformava-se numa pasta, que era modelada em forma de bolas achatadas. E nem era necessário temperá-la pois a carne absorvia o sal do suor do animal.
A história deste bife de carne moída começou no fim do século XVII, quando tribos nómadas da Ásia Ocidental desenvolveram a técnica de temperar a carne bovina, finamente picada, a fim de evitar seu perecimento. A iguaria teve bastante aceitação, uma vez que dispensava o manuseio do fogo nos acampamentos.
Os marinheiros alemães que faziam a rota do Mar Báltico conheceram a receita, porém, torceram o nariz para a carne crua. Levaram então a ideia para casa, mas passaram a cozinhar a carne. O sucesso foi tal que rapidamente virou um prato típico da culinária alemã.
Este tipo de carne continuou a ser consumida, até que no século XVII, alguns viajantes alemães levaram a ideia para um talho em Hamburgo, que moeu pedaços da carne, adicionando temperos e modelou em forma de bifes arredondados, que foram chamados de "bifes de carne moída". Por serem saborosos e de baixo custo, esses bifes tornaram-se muito populares em Hamburgo.
No século XVII, quando os primeiros imigrantes alemães da região de Hamburgo chegaram aos Estados Unidos da América, levaram consigo a receita do "bife de carne moída", que recebeu o nome de "Hamburg Style Steak" (Bife ao Estilo Hamburguês). Os norte-americanos passaram a colocar o bife grelhado no pão, e a partir daí passou a designar-se hambúrguer. Nascia então um dos grandes ícones da cultura americana.
Segundo historiadores, em 1836, o restaurante Del Monico`s, de Nova Iorque,
incluiu pela primeira vez o "Hambúrguer Sandwich" no seu cardápio.
A população norte-americana tinha preferência por bifes de traseiro bovino, e consequentemente, havia muita disponibilidade de carne bovina de dianteiro; o hambúrguer passou a ser comercializado a um preço bastante acessível e conquistou o mercado norte-americano. Depois da Segunda Guerra Mundial, o McDonald`s e seus concorrentes, foram responsáveis pela popularidade do hambúrguer no mundo.
O hambúrguer moderno foi desenvolvido nos Estados Unidos, mas até ao final da Segunda Guerra Mundial, começou a espalhar-se noutros países como fast-food e se tornou globalizado. A principal causa dessa globalização gradual foi o sucesso das cadeias de restaurante de grande porte. O desejo de expandir os negócios e aumentar os lucros fez com que diversas franquia ou franchising, fossem criadas em todo o planeta.
O McDonald`s foi uma das primeiras cadeias de hambúrguer a estabelecer a sua marca
mundialmente, mas não foi a única.
A Wimpy já operava no Reino Unido em 1954, 20 anos antes
de McDonald`s funcionar no país, e em 1970 mais de 1000
restaurantes dessa marca existiam em 23 países diferentes.
Em 1952, um campeão de ténis no Torneio de Winbledon, o norte-americano Robert Falkenburg, abriu a primeira lanchonete "Bob`s" em Rio de Janeiro (Brasil), na qual vendia hambúrgueres, mil shake, e sundae.
Em 21 de Agosto de 1971, em Zaandam, perto de Amesterdão, na Holanda, a "Ahold" abria sua primeira franquia europeia. Na década de 1970, o McDonald`s expandia-se na Austrália e na Europa.
Na Ásia, em 1972, o Japão estabeleceu sua primeira cadeia alimentar de fast-food, a "Mos Burguerque" logo tornou-se concorrente de McDonald's. Todos os seus produtos, entretanto, eram adaptados ao mundo asiático, como o Hambúrguer Teriyaki, o Takumi Burguer e o Riceburger. Em Hong Kong, a Aji Ichiban competia com grandes cadeias de restaurante antes de se espalhar rapidamente por toda a Ásia.
Ao mesmo tempo, o hambúrguer foi crescendo em popularidade em todo o mundo, mantendo uma variedade de características de distintos locais. Tais exemplos incluem a carne moída feita a partir de animais locais, como os cangurus da Austrália.
A sua expansão e padronização criaram um índice de preços que pode ser usado como referência económica entre os países, conhecido como o Índice Big Mac. Ele mede o valor em dólares, de um hambúrguer em diferentes partes do mundo, permitindo a comparação da paridade do poder de compra de 120 economias nacionais em que o McDonald`s possui franquia e expande seus negócios.
O sociólogo George Ritzer cunhou o termo "McDonaldização" no seu livro "McDonaldization of Society" (1995), mostrando a globalização do consumo dos produtos do McDonald`s, especialmente o hambúrguer. Paralelamente, outro subproduto da globalização do fast-food foi a criação de concursos internacionais de comidas que envolvem competidores de vários países. Um dos mais conhecidos, o Krystal Square Off, tem o objetivo de ver quem come mais hambúrgueres. É gerido pela Krystal e tem acontecido anualmente desde 2004.
O Hambúrguer na Cultura Popular!
No período entre as duas guerras mundiais, o hambúrguer era muito famoso, inclusive na cultura popular. Um exemplo disso era o frequente aparecimento de hambúrgueres na banda desenhada do Popeye "O Marinheiro" de E. C. Segar, que comia espinafres para sustentar sua força sobre-humana.
A aparição do hambúrguer ocorreu no dia 17 de Janeiro de 1929, com J. Wellington Wimpy (muitas vezes abreviado para apenas "Wimpy" e conhecido no Brasil como Dudu), um guloso educado que era apaixonado por hambúrgueres. A sua frase marcante: "Pagarei com prazer na terça, por um hambúrguer hoje!" tornou-se famosa.
Durante o auge de sua popularidade nos anos 30, Wimpy passou uma imagem de que os hambúrgueres eram saudáveis para a juventude da época, e a sua fama resultou na criação de uma cadeia de restaurantes fast-food chamada Wimpy, em sua homenagem, que vendia hambúrgueres por 10 centavos.
Logo muitos outros personagens de ficção ficaram associados ao hambúrguer, como o Ronald
McDonald, um palhaço desenhado por Willard Scott, que surgiu pela primeira vez na televisão
americana em 1963, e tornou-se famoso.
Na década de 1960, o hambúrguer era citado em banda desenhada undergrounds como o Zap Comix#2 do desenhista Robert Crumb, onde havia uma personagem chamada "Hamburger Hi-Jinx".
No final dessa década, a Arte Pop utilizou o hambúrguer como elemento artístico:
- Em trabalhos de Andy Warhol: "Dual Hamburguer";
- Claes Oldenburg: "Floor Burguer";
- Mel Ramos: "Vinaburguer" (1965).
Mais recentemente, David La Chapelle: "Death by Hamburguer" (2002).
A nave estelar conhecida como Millennium Falcon,
projectada por George Lucas para o "Star Wars",
foi baseada num formato de hambúrguer.
Outras médias também fazem ou fizeram frequentes aparições ou citações de hambúrgueres, como o jogo "Burguer Time" de 1982.
O hambúrguer no mundo!
O hambúrguer que nasceu no lombo de um cavalo, popularizou-se bastante, tendo caído no gosto das mais diversas culturas.
Países com costumes diferentes têm adoptado o hábito de hambúrguer com adaptações para os costumes locais:
- Na Índia, utiliza-se carne de carneiro no lugar da bovina;
- Nas regiões onde a religião muçulmana é predominante, uma rede de lanchonetes projecta suas lojas com salões separados para mulheres solteiras e famílias, cada um com caixas para pagamento e pedido para que não haja encontros não permitidos pelos costumes. Quatro vezes por dia as lojas cessam as actividades para dar lugar as orações.
Há também variações no tipo e qualidade de carne utilizadas: hambúrguer de picanha, bife do vazio, frango, peru, peixes, entre outros.
Curiosidades:
- Os sanduiches Beirute, americano, cheeseburger e outras sanduíches ganharam os cardápios das lanchonetes a partir do século XIX. Com a Revolução Industrial, houve popularização dos almoços rápidos para trabalhadores das cidades grandes. Com as jornadas de trabalho cada vez mais extensas, a sanduíche passou a ser uma opção mais prática, apesar de pouco nutritiva.
- Entretanto, a ideia de colocar algum recheio no pão é bem mais antiga. Antes de Cristo, nos antigos rituais de Pessach, a Páscoa judaica, já se fazia uma mistura de pão com alguns tipos de embutidos.
- Em inúmeras culturas, come-se a massa misturada com alguma coisa; o próprio formato do pão é adequado para isto. Apesar do costume ancestral, a fama e o nome da sanduíche vieram em 1762, com o inglês John Montagu, o conde de Sandwich, uma vila da Inglaterra. Reza a lenda que ele comia fatias de pão com salame para não precisar interromper as partidas de Bridge, jogo de cartas popular entre os britânicos.
Desde então, a variedade de sanduiches aumentou. O hambúrguer, receita mais famosa de todas, popularizou-se nos Estados Unidos no final do século XIX, e ganhou o mundo em meados do século XX, com o surgimento das grandes redes mundiais de fast-food. A partir dessa fórmula básica, surgiram variações e a sanduíche ganhou apelidos diferentes, de acordo com o recheio.
Algumas receitas de Hambúrgueres:
Hambúrguer Americano:
Ingredientes:
- Pão francês;
- Queijo;
- Presunto;
- Ovo frito;
- Alface e tomate.
Nos anos 1940, os donos da lanchonete "Salada Paulista", em São Paulo, aprimoraram o misto-quente (criado por lá mais ou menos na mesma época), pondo alface, ovo e bacon. Brasileiríssimo, a sanduíche americana ganhou esse nome em homenagem à dupla, ovo e bacon, popular nos Estados Unidos. Com o tempo, o bacon deixou de fazer parte da receita.
Bauru:
Ingredientes:
- Pão francês;
- Queijo;
- Rosbife e tomate.
O estudante Casimiro Pinto Neto, de Bauru, no interior paulista, frequentava a lanchonete "Ponto Chic", no centro de São Paulo. Um dia, no ano de 1939, pediu ao cozinheiro que preparasse uma sanduíche com os ingredientes da receita original que leva: rosbife, pão francês, fatias de tomate, picles e queijo derretido. A combinação acabou sendo baptizada com o nome da cidade do "inventor".
Cheeseburguer:
Ingredientes:
- Pão;
- Hamburguer;
- Queijo.
Apesar de alguns americanos terem vendido pães recheados com hambúrgueres e queijo na década de 1920, Louis Ballast, dono da lanchonete "Humpty Dumpty", em Denver, no Estado do Colorado, nos Estados Unidos, registou a patente do cheeseburger em 1935. No Brasil é chamado "X-Burguer".
Beirute:
Ingredientes:
- Pão Sírio;
- Rosbife;
- Queijo;
- Alface;
- Tomate e ovo frito.
O verdadeiro inventor é desconhecido, mas há algumas pistas sobre a origem da sanduíche. O pão especial, também chamado de pão Sírio, foi trazido para São Paulo, no início do século XX pelos imigrantes árabes. A partir de então, a sanduíche feita com o pão achatado ganhou esse nome dos paulistanos em homenagem aos nativos da capital libanesa.
Mostarda e Ketchup:
Além de serem pouco calóricos, os dois condimentos tem outra coisa em comum: ambos são antigos:
- A mostarda já era usada por povos antigos antes de Cristo: os romanos foram os primeiros a fazer uma pasta com as sementes espremidas.
- Já o primeiro ketchup não tinha tomate: era uma salmoura que os chineses usavam para temperar peixes, chamada "Ke-Tsiap".
Maionese:
A maionese surgiu na França em 1756, para comemorar a vitória no início da Guerra dos Sete Anos contra a Inglaterra. A lenda diz que o molho feito com ovos surgiu depois da tomada do castelo de Saint Philip, localizado em Mahón - daí o nome original mahonnaise.
No século XIII, os Tártaros (uma das principais tribos Mongóis) invadiram a Europa, liderados por Genghis Khan. Eles eram grandes cavaleiros, que pouco desciam de seus cavalos. Um dos seus hábitos alimentares era a carne de caça, que transportava entre a sela e o lombo do animal. Esta carne transformava-se numa pasta, que era modelada em forma de bolas achatadas. E nem era necessário temperá-la pois a carne absorvia o sal do suor do animal.
A história deste bife de carne moída começou no fim do século XVII, quando tribos nómadas da Ásia Ocidental desenvolveram a técnica de temperar a carne bovina, finamente picada, a fim de evitar seu perecimento. A iguaria teve bastante aceitação, uma vez que dispensava o manuseio do fogo nos acampamentos.
Os marinheiros alemães que faziam a rota do Mar Báltico conheceram a receita, porém, torceram o nariz para a carne crua. Levaram então a ideia para casa, mas passaram a cozinhar a carne. O sucesso foi tal que rapidamente virou um prato típico da culinária alemã.
Este tipo de carne continuou a ser consumida, até que no século XVII, alguns viajantes alemães levaram a ideia para um talho em Hamburgo, que moeu pedaços da carne, adicionando temperos e modelou em forma de bifes arredondados, que foram chamados de "bifes de carne moída". Por serem saborosos e de baixo custo, esses bifes tornaram-se muito populares em Hamburgo.
No século XVII, quando os primeiros imigrantes alemães da região de Hamburgo chegaram aos Estados Unidos da América, levaram consigo a receita do "bife de carne moída", que recebeu o nome de "Hamburg Style Steak" (Bife ao Estilo Hamburguês). Os norte-americanos passaram a colocar o bife grelhado no pão, e a partir daí passou a designar-se hambúrguer. Nascia então um dos grandes ícones da cultura americana.

Segundo historiadores, em 1836, o restaurante Del Monico`s, de Nova Iorque,
incluiu pela primeira vez o "Hambúrguer Sandwich" no seu cardápio.
A população norte-americana tinha preferência por bifes de traseiro bovino, e consequentemente, havia muita disponibilidade de carne bovina de dianteiro; o hambúrguer passou a ser comercializado a um preço bastante acessível e conquistou o mercado norte-americano. Depois da Segunda Guerra Mundial, o McDonald`s e seus concorrentes, foram responsáveis pela popularidade do hambúrguer no mundo.
O hambúrguer moderno foi desenvolvido nos Estados Unidos, mas até ao final da Segunda Guerra Mundial, começou a espalhar-se noutros países como fast-food e se tornou globalizado. A principal causa dessa globalização gradual foi o sucesso das cadeias de restaurante de grande porte. O desejo de expandir os negócios e aumentar os lucros fez com que diversas franquia ou franchising, fossem criadas em todo o planeta.

O McDonald`s foi uma das primeiras cadeias de hambúrguer a estabelecer a sua marca
mundialmente, mas não foi a única.

A Wimpy já operava no Reino Unido em 1954, 20 anos antes
de McDonald`s funcionar no país, e em 1970 mais de 1000
restaurantes dessa marca existiam em 23 países diferentes.
Em 1952, um campeão de ténis no Torneio de Winbledon, o norte-americano Robert Falkenburg, abriu a primeira lanchonete "Bob`s" em Rio de Janeiro (Brasil), na qual vendia hambúrgueres, mil shake, e sundae.
Em 21 de Agosto de 1971, em Zaandam, perto de Amesterdão, na Holanda, a "Ahold" abria sua primeira franquia europeia. Na década de 1970, o McDonald`s expandia-se na Austrália e na Europa.
Na Ásia, em 1972, o Japão estabeleceu sua primeira cadeia alimentar de fast-food, a "Mos Burguerque" logo tornou-se concorrente de McDonald's. Todos os seus produtos, entretanto, eram adaptados ao mundo asiático, como o Hambúrguer Teriyaki, o Takumi Burguer e o Riceburger. Em Hong Kong, a Aji Ichiban competia com grandes cadeias de restaurante antes de se espalhar rapidamente por toda a Ásia.
Ao mesmo tempo, o hambúrguer foi crescendo em popularidade em todo o mundo, mantendo uma variedade de características de distintos locais. Tais exemplos incluem a carne moída feita a partir de animais locais, como os cangurus da Austrália.
A sua expansão e padronização criaram um índice de preços que pode ser usado como referência económica entre os países, conhecido como o Índice Big Mac. Ele mede o valor em dólares, de um hambúrguer em diferentes partes do mundo, permitindo a comparação da paridade do poder de compra de 120 economias nacionais em que o McDonald`s possui franquia e expande seus negócios.
O sociólogo George Ritzer cunhou o termo "McDonaldização" no seu livro "McDonaldization of Society" (1995), mostrando a globalização do consumo dos produtos do McDonald`s, especialmente o hambúrguer. Paralelamente, outro subproduto da globalização do fast-food foi a criação de concursos internacionais de comidas que envolvem competidores de vários países. Um dos mais conhecidos, o Krystal Square Off, tem o objetivo de ver quem come mais hambúrgueres. É gerido pela Krystal e tem acontecido anualmente desde 2004.
O Hambúrguer na Cultura Popular!
No período entre as duas guerras mundiais, o hambúrguer era muito famoso, inclusive na cultura popular. Um exemplo disso era o frequente aparecimento de hambúrgueres na banda desenhada do Popeye "O Marinheiro" de E. C. Segar, que comia espinafres para sustentar sua força sobre-humana.

A aparição do hambúrguer ocorreu no dia 17 de Janeiro de 1929, com J. Wellington Wimpy (muitas vezes abreviado para apenas "Wimpy" e conhecido no Brasil como Dudu), um guloso educado que era apaixonado por hambúrgueres. A sua frase marcante: "Pagarei com prazer na terça, por um hambúrguer hoje!" tornou-se famosa.
Durante o auge de sua popularidade nos anos 30, Wimpy passou uma imagem de que os hambúrgueres eram saudáveis para a juventude da época, e a sua fama resultou na criação de uma cadeia de restaurantes fast-food chamada Wimpy, em sua homenagem, que vendia hambúrgueres por 10 centavos.

Logo muitos outros personagens de ficção ficaram associados ao hambúrguer, como o Ronald
McDonald, um palhaço desenhado por Willard Scott, que surgiu pela primeira vez na televisão
americana em 1963, e tornou-se famoso.
Na década de 1960, o hambúrguer era citado em banda desenhada undergrounds como o Zap Comix#2 do desenhista Robert Crumb, onde havia uma personagem chamada "Hamburger Hi-Jinx".
No final dessa década, a Arte Pop utilizou o hambúrguer como elemento artístico:
- Em trabalhos de Andy Warhol: "Dual Hamburguer";
- Claes Oldenburg: "Floor Burguer";
- Mel Ramos: "Vinaburguer" (1965).
Mais recentemente, David La Chapelle: "Death by Hamburguer" (2002).

A nave estelar conhecida como Millennium Falcon,
projectada por George Lucas para o "Star Wars",
foi baseada num formato de hambúrguer.
Outras médias também fazem ou fizeram frequentes aparições ou citações de hambúrgueres, como o jogo "Burguer Time" de 1982.
O hambúrguer no mundo!
O hambúrguer que nasceu no lombo de um cavalo, popularizou-se bastante, tendo caído no gosto das mais diversas culturas.
Países com costumes diferentes têm adoptado o hábito de hambúrguer com adaptações para os costumes locais:
- Na Índia, utiliza-se carne de carneiro no lugar da bovina;
- Nas regiões onde a religião muçulmana é predominante, uma rede de lanchonetes projecta suas lojas com salões separados para mulheres solteiras e famílias, cada um com caixas para pagamento e pedido para que não haja encontros não permitidos pelos costumes. Quatro vezes por dia as lojas cessam as actividades para dar lugar as orações.
Há também variações no tipo e qualidade de carne utilizadas: hambúrguer de picanha, bife do vazio, frango, peru, peixes, entre outros.
Curiosidades:
- Os sanduiches Beirute, americano, cheeseburger e outras sanduíches ganharam os cardápios das lanchonetes a partir do século XIX. Com a Revolução Industrial, houve popularização dos almoços rápidos para trabalhadores das cidades grandes. Com as jornadas de trabalho cada vez mais extensas, a sanduíche passou a ser uma opção mais prática, apesar de pouco nutritiva.
- Entretanto, a ideia de colocar algum recheio no pão é bem mais antiga. Antes de Cristo, nos antigos rituais de Pessach, a Páscoa judaica, já se fazia uma mistura de pão com alguns tipos de embutidos.
- Em inúmeras culturas, come-se a massa misturada com alguma coisa; o próprio formato do pão é adequado para isto. Apesar do costume ancestral, a fama e o nome da sanduíche vieram em 1762, com o inglês John Montagu, o conde de Sandwich, uma vila da Inglaterra. Reza a lenda que ele comia fatias de pão com salame para não precisar interromper as partidas de Bridge, jogo de cartas popular entre os britânicos.
Desde então, a variedade de sanduiches aumentou. O hambúrguer, receita mais famosa de todas, popularizou-se nos Estados Unidos no final do século XIX, e ganhou o mundo em meados do século XX, com o surgimento das grandes redes mundiais de fast-food. A partir dessa fórmula básica, surgiram variações e a sanduíche ganhou apelidos diferentes, de acordo com o recheio.
Algumas receitas de Hambúrgueres:
Hambúrguer Americano:
Ingredientes:
- Pão francês;
- Queijo;
- Presunto;
- Ovo frito;
- Alface e tomate.
Nos anos 1940, os donos da lanchonete "Salada Paulista", em São Paulo, aprimoraram o misto-quente (criado por lá mais ou menos na mesma época), pondo alface, ovo e bacon. Brasileiríssimo, a sanduíche americana ganhou esse nome em homenagem à dupla, ovo e bacon, popular nos Estados Unidos. Com o tempo, o bacon deixou de fazer parte da receita.
Bauru:
Ingredientes:
- Pão francês;
- Queijo;
- Rosbife e tomate.
O estudante Casimiro Pinto Neto, de Bauru, no interior paulista, frequentava a lanchonete "Ponto Chic", no centro de São Paulo. Um dia, no ano de 1939, pediu ao cozinheiro que preparasse uma sanduíche com os ingredientes da receita original que leva: rosbife, pão francês, fatias de tomate, picles e queijo derretido. A combinação acabou sendo baptizada com o nome da cidade do "inventor".
Cheeseburguer:
Ingredientes:
- Pão;
- Hamburguer;
- Queijo.
Apesar de alguns americanos terem vendido pães recheados com hambúrgueres e queijo na década de 1920, Louis Ballast, dono da lanchonete "Humpty Dumpty", em Denver, no Estado do Colorado, nos Estados Unidos, registou a patente do cheeseburger em 1935. No Brasil é chamado "X-Burguer".
Beirute:
Ingredientes:
- Pão Sírio;
- Rosbife;
- Queijo;
- Alface;
- Tomate e ovo frito.
O verdadeiro inventor é desconhecido, mas há algumas pistas sobre a origem da sanduíche. O pão especial, também chamado de pão Sírio, foi trazido para São Paulo, no início do século XX pelos imigrantes árabes. A partir de então, a sanduíche feita com o pão achatado ganhou esse nome dos paulistanos em homenagem aos nativos da capital libanesa.
Mostarda e Ketchup:
Além de serem pouco calóricos, os dois condimentos tem outra coisa em comum: ambos são antigos:
- A mostarda já era usada por povos antigos antes de Cristo: os romanos foram os primeiros a fazer uma pasta com as sementes espremidas.
- Já o primeiro ketchup não tinha tomate: era uma salmoura que os chineses usavam para temperar peixes, chamada "Ke-Tsiap".
Maionese:
A maionese surgiu na França em 1756, para comemorar a vitória no início da Guerra dos Sete Anos contra a Inglaterra. A lenda diz que o molho feito com ovos surgiu depois da tomada do castelo de Saint Philip, localizado em Mahón - daí o nome original mahonnaise.
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