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GF Ouro
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António Figueiredo, antigo presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, ficou colocado em prisão preventiva na sequência da Operação Labirinto, que investigou os vistos Gold.
Uma chamada para António Figueiredo, na altura presidente do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), foi o que bastou para o ex-ministro Miguel Relvas ver atendido o seu pedido. Duas horas depois, terão sido os próprios motoristas do IRN a entregar na morada indicada os documentos pedidos por Relvas.
A revelação é feita pelo jornal i, que teve acesso ao acórdão do Tribunal da Relação. O pedido de Relvas estava relacionado com a certidão de registo criminal da mulher, um documento de que o casal precisava para viajar para Angola. Numa altura em que surgiam já as primeiras notícias sobre António Figueiredo estar a ser investigado no âmbito do caso dos vistos Gold, o então responsável máximo do IRN não teve problema em atender ao pedido.
Ao i, Miguel Relvas afirma que “só queria saber como podia fazer. É um procedimento automático” e que, como tal, não tinha cometido “crime nenhum”. E segundo o mesmo jornal, o ex-governante não é suspeito de nenhum crime. Figueiredo, porém, não conta com a mesma sorte.
Em causa poderão estar suspeitas de abuso de poder, já que uma eventual ‘cunha’ do antigo presidente do IRN evitava que determinados cidadãos tivessem de pagar taxas de urgência ou ter de estar em filas de espera como os restantes cidadãos.
Miguel Relvas, recorde-se, demitiu-se do Executivo em abril de 2013, depois de vários meses em que se manteve no Governo apesar das revelações feitas sobre a sua licenciatura.
nm
Uma chamada para António Figueiredo, na altura presidente do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), foi o que bastou para o ex-ministro Miguel Relvas ver atendido o seu pedido. Duas horas depois, terão sido os próprios motoristas do IRN a entregar na morada indicada os documentos pedidos por Relvas.
A revelação é feita pelo jornal i, que teve acesso ao acórdão do Tribunal da Relação. O pedido de Relvas estava relacionado com a certidão de registo criminal da mulher, um documento de que o casal precisava para viajar para Angola. Numa altura em que surgiam já as primeiras notícias sobre António Figueiredo estar a ser investigado no âmbito do caso dos vistos Gold, o então responsável máximo do IRN não teve problema em atender ao pedido.
Ao i, Miguel Relvas afirma que “só queria saber como podia fazer. É um procedimento automático” e que, como tal, não tinha cometido “crime nenhum”. E segundo o mesmo jornal, o ex-governante não é suspeito de nenhum crime. Figueiredo, porém, não conta com a mesma sorte.
Em causa poderão estar suspeitas de abuso de poder, já que uma eventual ‘cunha’ do antigo presidente do IRN evitava que determinados cidadãos tivessem de pagar taxas de urgência ou ter de estar em filas de espera como os restantes cidadãos.
Miguel Relvas, recorde-se, demitiu-se do Executivo em abril de 2013, depois de vários meses em que se manteve no Governo apesar das revelações feitas sobre a sua licenciatura.
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