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O fim de uma era: Rebeldes sírios anunciam queda do presidente Bashar al-Assad após fuga do "tirano"
"Anunciamos hoje o fim de um período negro e o início de uma nova era para a Síria", revelou a coligação de grupos rebeldes.
Num discurso para a televisão síria, os grupos rebeldes anunciaram, este domingo, que derrubaram o "presidente tirano" Bashar al-Assad, pondo fim a uma dinastia familiar de 50 anos. Depois de terem tomado controlo de Damasco, as forças rebeldes deram conta de que al-Assad fugiu e que se pôs fim "a um período negro" na história do país.
"O tirano Bashar al-Assad fugiu (...) proclamamos a cidade de Damasco livre", anunciou a coligação de grupos rebeldes em mensagens partilhadas no Telegram. "Depois de 50 anos de opressão sob o poder do [partido] Baas, e 13 anos de crimes, de tirania e de deslocações [forçadas] (...) anunciamos hoje o fim deste período negro e o início de uma nova era para a Síria", acrescentou.
Milhares de pessoas reuniram-se numa praça principal de Damasco, acenando e cantando “Liberdade”.
Al-Assad pode estar morto
Não se sabe para onde seguiu o avião que partiu de Damasco e transportava o presidente Bashar al-Assad. Duas fontes sírias revelaram à agência Reuters que existe uma grande probabilidade de al-Assad ter morrido num acidente. Esta hipótese é levantada porque avião em seguia fez uma inversão de marcha inesperada e desapareceu do mapa.
Ponto de viragem
A queda de Bashar al-Assad marca um ponto de viragem para a Síria, devastada por mais de 13 anos de guerra que transformou cidades em escombros, matou centenas de milhares de pessoas e obrigou milhões de pessoas a abandonar o país como refugiados.
Neste momento, a coligação de rebeldes sírias está a trabalhar para transferir o poder para o órgão de governo transitório. “A grande revolução síria passou da fase de luta pelo derrube do regime de Assad para a luta pela construção conjunta de uma Síria à altura dos sacrifícios do seu povo”, lê-se num comunicado, citado pela Reuters.
Presidente dos EUA segue "atentamente acontecimentos"
O Presidente norte-americano, Joe Biden, e "a equipa seguem atentamente os acontecimentos na Síria e estão em contacto permanente" com entidades regionais dos Estados Unidos, indicou o porta-voz do Conselho de Segurança Sean Savett, nas redes sociais.
Líder rebelde pede aos combatentes para não se aproximarem de instituições públicas
O comandante do movimento Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que dirige a ofensiva dos rebeldes na conquista da capital síria, pediu este domingo aos combatentes para não se aproximarem das instituições públicas em Damasco.
Aquelas instituições continuam sob controlo do ex-primeiro-ministro sírio até a uma "passagem oficial" do poder, indicou.
Correio da Manhã
"Anunciamos hoje o fim de um período negro e o início de uma nova era para a Síria", revelou a coligação de grupos rebeldes.
Num discurso para a televisão síria, os grupos rebeldes anunciaram, este domingo, que derrubaram o "presidente tirano" Bashar al-Assad, pondo fim a uma dinastia familiar de 50 anos. Depois de terem tomado controlo de Damasco, as forças rebeldes deram conta de que al-Assad fugiu e que se pôs fim "a um período negro" na história do país.
"O tirano Bashar al-Assad fugiu (...) proclamamos a cidade de Damasco livre", anunciou a coligação de grupos rebeldes em mensagens partilhadas no Telegram. "Depois de 50 anos de opressão sob o poder do [partido] Baas, e 13 anos de crimes, de tirania e de deslocações [forçadas] (...) anunciamos hoje o fim deste período negro e o início de uma nova era para a Síria", acrescentou.
Milhares de pessoas reuniram-se numa praça principal de Damasco, acenando e cantando “Liberdade”.
Al-Assad pode estar morto
Não se sabe para onde seguiu o avião que partiu de Damasco e transportava o presidente Bashar al-Assad. Duas fontes sírias revelaram à agência Reuters que existe uma grande probabilidade de al-Assad ter morrido num acidente. Esta hipótese é levantada porque avião em seguia fez uma inversão de marcha inesperada e desapareceu do mapa.
Ponto de viragem
A queda de Bashar al-Assad marca um ponto de viragem para a Síria, devastada por mais de 13 anos de guerra que transformou cidades em escombros, matou centenas de milhares de pessoas e obrigou milhões de pessoas a abandonar o país como refugiados.
Neste momento, a coligação de rebeldes sírias está a trabalhar para transferir o poder para o órgão de governo transitório. “A grande revolução síria passou da fase de luta pelo derrube do regime de Assad para a luta pela construção conjunta de uma Síria à altura dos sacrifícios do seu povo”, lê-se num comunicado, citado pela Reuters.
Presidente dos EUA segue "atentamente acontecimentos"
O Presidente norte-americano, Joe Biden, e "a equipa seguem atentamente os acontecimentos na Síria e estão em contacto permanente" com entidades regionais dos Estados Unidos, indicou o porta-voz do Conselho de Segurança Sean Savett, nas redes sociais.
Líder rebelde pede aos combatentes para não se aproximarem de instituições públicas
O comandante do movimento Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que dirige a ofensiva dos rebeldes na conquista da capital síria, pediu este domingo aos combatentes para não se aproximarem das instituições públicas em Damasco.
Aquelas instituições continuam sob controlo do ex-primeiro-ministro sírio até a uma "passagem oficial" do poder, indicou.
Correio da Manhã
