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GF Ouro
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Estudo contabilizou mil a três mil toneladas de resíduos na bacia mediterrânica. É mais 7% do que indicavam estimativas anteriores, e isso já se vê nos estômagos de peixes e aves
Berço de civilizações e de culturas, o Mediterrâneo está a ser vítima da poluição causada pela mais recente de todas elas: a nossa. Uma avaliação realizada por investigadores de várias universidades espanholas contabilizou a acumulação de resíduos de plástico na bacia mediterrânica e afirma que ela é comparável à que se encontra nos cinco giros oceânicos, onde se concentram verdadeiras ilhas de plástico.
Ao todo, diz a equipa de Andrés Cózar, da Universidade de Cádis, há entre mil e três mil toneladas de lixo plástico a flutuar no Mediterrâneo, o que representa mais 7% do que tinha sido calculado em estimativas anteriores.
Num artigo publicado na revista científica Plos One, a equipa de Andrés Cózar explica que os resíduos encontrados são de cinco tipos diferentes - pequenos grãos, películas, pedaços de redes de pesca, espumas e fragmentos - e de dimensões variadas, que andam entre os dois milímetros e mais de um metro. A maioria são fragmentos de objetos maiores de plástico rígido, como garrafas, tampas (87,7%) e películas (5,9%). Um total de 83% de todo este lixo são pedacinhos mínimos, que não excedem os cinco milímetros, os chamados microplásticos.
dn