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O Pingo Doce, os cartões e a concorrência

billshcot

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Nov 10, 2010
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Estranha forma esta que o Pingo Doce encontrou para mostrar o amor que diz ter pelos seus clientes: retirar-lhes a comodidade, a segurança e a despreocupação de poderem pagar as compras até 20 euros com cartões electrónicos obrigando-os, na larga maioria dos casos, a regressar à pré-história dos meios de pagamento, a essa coisa cada vez mais estranha chamada notas e moedas.

É certo que, dentro da lei (como é o caso), o Grupo Jerónimo Martins toma as decisões de gestão que bem entende. Mas pelo menos que nos poupe à demagogia de dizer que o benefício da medida é “para si”, caro cliente. Alexandre Soares dos Santos não deixaria passar, e bem, tamanha tentativa de ilusionismo a um político.

A poupança prevista nas comissões pagas ao sistema financeiro é de cinco milhões por ano. Pelas contas do ano passado, a quantia equivale ao lucro obtido pelo grupo em cinco dias. Então o amor pelos clientes não vale o lucro obtido até ao dia 6 de Janeiro de cada ano? É que a comodidade e a segurança do pagamento com cartão são um bem real, verificável e apreciado. Já a devolução dos cinco milhões em descontos aos clientes, quem é que a vai comprovar nos sempre complicados relatórios de um grupo daquela dimensão?

Nas contas que fez, o Pingo Doce confia que perderá pouco negócio ao exigir pagamento com dinheiro numa parte substancial das suas vendas. É a vantagem de ser a cadeia mais vasta de supermercados médios de proximidade, mais bem implantada em zonas residenciais e, por isso, a que está mais “à mão” e de acesso mais rápido numa maioria de vezes. Isso tem um grande valor.

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