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Em entrevista ao DN, Fernando Nobre faz o balanço dos 30 anos da AMI e projeta os principais desafios, no país e no mundo
A AMI nasceu em 1984, virada para as missões internacionais, mas atua muito em Portugal. Nos anos 1990 lançaram os centros Porta Amiga, em 2012 o projeto SOS Pobreza. Esta vertente pesa cada vez mais?
Indiscutivelmente. Embora a AMI continue muito presa à sua vertente internacional, hoje em dia a nossa atividade social, o programa de emergência social da AMI em Portugal, já engloba cerca de dois terços do nosso orçamento. Temos 17 equipamentos e respostas sociais: nove centros Porta Amiga, centros para os sem-abrigo, uma residencial social, equipas de rua, distribuição de refeições ao domicílio dos idosos e dois centros de receção de alimentos, um no Porto e ou outro em Lisboa.
Isto foi algo para o qual a AMI foi sendo empurrada pela realidade, sobretudo nestes anos de crise?
Sim. Abrimos o primeiro centro Porta Amiga nas Olaias, em 1994, já fez 20 anos, porque já na altura entendi que havia necessidade de lutar contra a exclusão e a pobreza em Portugal. Mas depois da famosa crise decorrente da falência da Lehman Brothers, em 2008, a situação agravou-se substancialmente. De 2008 a 2013, tivemos um aumento de solicitações da ordem dos 120%.
dn