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"Fui diagnosticada com linfoma não-Hodgkin e iniciei o tratamento de quimioterapia". Foi desta forma que a atriz Jane Fonda revelou, na rede social Instagram, que havia sido diagnosticada com cancro aos 84 anos. Ainda assim, a vencedora de dois vencedora de dois óscares ressalvou que o diagnóstico não é uma sentença. "É um cancro completamente tratável, 80% das pessoas sobrevivem, então sinto-me muita sortuda", disse.
O Linfoma não Hodgkin é um tipo de cancro hematológico com início no sistema linfático, que faz parte do sistema imunitário, uma espécie de 'exército' no nosso organismo pronto a destruir ameaças exteriores, como bactérias, vírus, parasitas e outros microrganismos, que tentam nos atacar, provocando infecções.
"O Linfoma não Hodgkin tem início quando um linfócito, uma célula B ou uma célula T se torna anómala. Geralmente, o Linfoma não Hodgkin começa numa célula B, num gânglio linfático. A célula anómala divide-se, para fazer cópias de si própria; as novas células dividem-se novamente, e novamente, originando mais e mais células anómalas. As células anómalas são células cancerígenas, que não morrem quando deviam. Não protegem o organismo de infecções nem de outras doenças. As células cancerígenas podem espalhar-se para quase todas as partes do organismo, ou seja, metastizar", resume o portal da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Embora não sejam conhecidas as causas do tumor, sabe-se que os fatores de risco incluem idade avançada, ser do sexo masculino e caucasiano, manter uma dieta rica em carne e gordura e sofrer de doenças como síndrome de imunodeficiência congénita.
Os sintomas de linfoma não Hodgkin não são exclusivos da doença. Ainda assim, deverá estar atento se notar um aumento de dimensões dos gânglios no pescoço, axilas e virilhas, febre sem razão, um enorme cansaço, perda de peso, abdómen inchado ou sensação de enfartamento, tosse e dificuldade em respirar, por exemplo.
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