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Marcha no domingo, em Caracas, pela libertação de Ledezma
O Presidente norte-americano, Barack Obama, ordenou hoje a aplicação de novas sanções a sete altos responsáveis venezuelanos, atuais ou antigos, que acusa de violação dos direitos humanos.
"Estamos profundamente preocupados com o aumento das iniciativas do Governo venezuelano para intimidar os seus opositores políticos", indicou a Casa Branca num comunicado em que anunciou a assinatura da ordem de execução de uma lei aprovada no final de 2014.
Obama declarou igualmente que existe uma situação de"emergência nacional" devido ao "extraordinário risco para a segurança nacional e política externa dos EUA" que representa a situação na Venezuela.
As sanções a aplicar aos sete altos responsáveis venezuelanos, entre os quais o diretor-geral dos serviços secretos e o diretor da polícia nacional, são proibição de entrada nos Estados Unidos e congelamento de bens.
Outro dos alvos de Obama foi Katherine Nayarith Haringhton Padrón, a procuradora do ministério público que acusou o presidente da câmara de Caracas, Antonio Ledezma, de conspiração para cometer golpe de Estado.
Dois anos após a morte do Presidente Hugo Chávez, o sucessor por ele escolhido, o Presidente Nicolás Maduro, fez aumentar o discurso anti-Estados Unidos, à medida que a economia do país piorava.
O seu Governo ordenou recentemente que o número de diplomatas na embaixada norte-americana fosse reduzido de 100 para 17 até ao dia 17 de março e começou a exigir vistos aos viajantes norte-americanos.
A maioria dos responsáveis venezuelanos alvo das sanções hoje decretadas foi acusada de envolvimento na repressão violenta, em 2014, das manifestações da oposição, de que resultaram mais de 40 mortos.
A Casa Branca descreveu hoje as acusações ao autarca de Caracas, uma importante figura da oposição, como "baseadas em informação improvável -- e, em alguns casos, fabricada".
dn