Obras para elevadores no metro do Colégio Militar só em 2016

[kokas]

Instalação chegou a ser anunciada para o final de 2014. Estação do metro lisboeta é uma das 19 da rede que não dispõem de acessibilidade plena. Já há um estudo em curso para a da Baixa-Chiado.
Carlos Andrade e a mulher gostariam de, de quando em vez, assistir a uma peça no Teatro da Trindade, em Lisboa, mas há muito que se convenceram de que é quase uma impossibilidade. Maria Helena, de 82 anos, desloca-se em cadeira de rodas e a estação do metropolitano que serve a sala de espetáculos - a da Baixa-Chiado - não tem elevador. "Não posso levá-la pelas escadas rolantes", lamenta o idoso, que garante não ter autocarros com rampa entre as Portas de Benfica, onde o casal reside, e o Chiado, nem dinheiro para pagar um táxi.
A estação da Baixa-Chiado é uma das 19 estações da rede do metropolitano da capital que não dispõem de acessibilidade plena. Em breve, a gare localizada no coração da cidade passará a ter uma plataforma elevatória na saída para Baixa - um equipamento que deveria ter entrado em funcionamento no final do ano passado. Para a mesma a data, fora anunciada a conclusão da instalação de três elevadores (dois entre os cais e o átrio e um terceiro deste até à superfície) na estação que serve o Centro Comercial Colombo e o Estádio da Luz, mas "alguns contratempos que impediram o normal desenrolar da empreitada e que obrigaram a uma atualização do projeto para lançamento de novo procedimento" atiraram a execução da obra para 2016. A intervenção nas restantes ainda não está agendada, estando atualmente a ser elaborado um "estudo de viabilidade" que se traduza na adoção de soluções que representem "um menor investimento financeiro"



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