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Observados comportamentos insuspeitos em albatrozes
Um novo sistema vídeo de monitorização de aves permitiu a uma equipa da British Antarctic Survey e do Instituto Nacional de Pesquisa Polar e da Universidade de Hokkaido, do Japão, observassem alguns novos comportamentos dos albatroz-de-sobrancelha, Thalassarche melanophris, na Ilha da Geórgia do Sul.
Pequenas câmaras independentes, do tamanho de batons, foram adaptadas a quatro albatrozes-de-sobrancelha, durante um período de tempo que correspondeu a várias fases da sua vida quotidiana em comunidade e a várias saídas em busca de alimento. Para além de o fazerem em grupo, foi observado um comportamento que só tinha sido observado junto dos cardumes de atum, em águas tropicais, com outras espécies de aves.
Os bandos de albatrozes procuram e seguem grupos de orcas. Estas, com a sua movimentação, assustam os peixes, que se deslocam para a superfície, e é nessa altura que os albatrozes disputam e capturam alguns dos pequenos peixes de que se alimentam. Este comportamento não foi ocasional e essa é que é a novidade - este parece ser o comportamento padrão destas aves, nas águas frias do Atlântico-Sul, o que era desconhecido até agora.
Este facto novo pode fornecer pistas e ajudar os investigadores a perceber as variações nos números de indivíduos nas populações destas aves. Nomeadamente, porquê que em alguns locais sofreram baixas consideráveis, ao ponto de, em 2003, o seu estatuto de conservação ter sido alterado para «Em Perigo», e noutros parecerem estar a adaptar-se melhor que antigamente. Estas alterações podem ter a ver com o facto de os mamíferos marinhos também estarem a mudar alguns hábitos, mas isto não passa de uma hipótese, já que nesta região se atribuía a base de alimentação destas aves ao Krill, aqui abundante, ao contrário da população das Falkland, onde se pensa constituírem os pequenos cefalópodes a base da sua alimentação.
Os próximos tempos parecem vir a ser muito importantes, para se perceber bem o comportamento e o modo de vida destas aves.
clix
Um novo sistema vídeo de monitorização de aves permitiu a uma equipa da British Antarctic Survey e do Instituto Nacional de Pesquisa Polar e da Universidade de Hokkaido, do Japão, observassem alguns novos comportamentos dos albatroz-de-sobrancelha, Thalassarche melanophris, na Ilha da Geórgia do Sul.
Pequenas câmaras independentes, do tamanho de batons, foram adaptadas a quatro albatrozes-de-sobrancelha, durante um período de tempo que correspondeu a várias fases da sua vida quotidiana em comunidade e a várias saídas em busca de alimento. Para além de o fazerem em grupo, foi observado um comportamento que só tinha sido observado junto dos cardumes de atum, em águas tropicais, com outras espécies de aves.
Os bandos de albatrozes procuram e seguem grupos de orcas. Estas, com a sua movimentação, assustam os peixes, que se deslocam para a superfície, e é nessa altura que os albatrozes disputam e capturam alguns dos pequenos peixes de que se alimentam. Este comportamento não foi ocasional e essa é que é a novidade - este parece ser o comportamento padrão destas aves, nas águas frias do Atlântico-Sul, o que era desconhecido até agora.
Este facto novo pode fornecer pistas e ajudar os investigadores a perceber as variações nos números de indivíduos nas populações destas aves. Nomeadamente, porquê que em alguns locais sofreram baixas consideráveis, ao ponto de, em 2003, o seu estatuto de conservação ter sido alterado para «Em Perigo», e noutros parecerem estar a adaptar-se melhor que antigamente. Estas alterações podem ter a ver com o facto de os mamíferos marinhos também estarem a mudar alguns hábitos, mas isto não passa de uma hipótese, já que nesta região se atribuía a base de alimentação destas aves ao Krill, aqui abundante, ao contrário da população das Falkland, onde se pensa constituírem os pequenos cefalópodes a base da sua alimentação.
Os próximos tempos parecem vir a ser muito importantes, para se perceber bem o comportamento e o modo de vida destas aves.
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