billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
Os países com programas da 'troika' devem reduzir o défice através de cortes na despesa, restrições salariais e reformas estruturais.
No relatório hoje publicado com uma avaliação intercalar da evolução macroeconómica, a OCDE diz que os mercados deixam pouca margem de manobra aos países da zona euro em maiores dificuldades, apesar de ser desejável um ajustamento mais amigo do crescimento económico, apontando o caminho para os países sob programas de ajustamento da 'troika' - como é o caso de Portugal, Irlanda e Grécia - e ainda Espanha.
"Nos países devedores, os défices externo e orçamental têm de ser reduzidos ainda mais através de cortes na despesa e de restrições salariais, e com reformas estruturais implementadas para aumentar a velocidade da necessária realocação de recursos", escreve a organização na sua publicação.
O relatório que está a ser apresentado em Paris pelo economista-chefe da organização, Pier Carlo Padoan, diz também que os países colocados no outro lado do espetro, os credores da zona euro, devem aumentar a capacidade de absorção das economias doméstica, o que irá implicar salários mais altos, maior consumo privado e investimento, e necessariamente maior inflação, exatamente o ponto que a Alemanha, maior economia da Europa, tem combatido e utilizado para restringir movimentos ao Banco Central Europeu e às instituições europeias.
A OCDE defende ainda que os desafios políticos e sociais envolvidos no ajustamento que a zona euro tem de fazer seriam menores se este ajustamento pudesse decorrer num ambiente de crescimento na região como um todo.
Da 'troika' fazem parte o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
Fonte : Económico
No relatório hoje publicado com uma avaliação intercalar da evolução macroeconómica, a OCDE diz que os mercados deixam pouca margem de manobra aos países da zona euro em maiores dificuldades, apesar de ser desejável um ajustamento mais amigo do crescimento económico, apontando o caminho para os países sob programas de ajustamento da 'troika' - como é o caso de Portugal, Irlanda e Grécia - e ainda Espanha.
"Nos países devedores, os défices externo e orçamental têm de ser reduzidos ainda mais através de cortes na despesa e de restrições salariais, e com reformas estruturais implementadas para aumentar a velocidade da necessária realocação de recursos", escreve a organização na sua publicação.
O relatório que está a ser apresentado em Paris pelo economista-chefe da organização, Pier Carlo Padoan, diz também que os países colocados no outro lado do espetro, os credores da zona euro, devem aumentar a capacidade de absorção das economias doméstica, o que irá implicar salários mais altos, maior consumo privado e investimento, e necessariamente maior inflação, exatamente o ponto que a Alemanha, maior economia da Europa, tem combatido e utilizado para restringir movimentos ao Banco Central Europeu e às instituições europeias.
A OCDE defende ainda que os desafios políticos e sociais envolvidos no ajustamento que a zona euro tem de fazer seriam menores se este ajustamento pudesse decorrer num ambiente de crescimento na região como um todo.
Da 'troika' fazem parte o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
Fonte : Económico