- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,668
- Gostos Recebidos
- 1,582
Ocidente em alerta com arma russa desconhecida
Nova arma de Moscovo atinge mais de 13 mil km/h e está equipada com seis ogivas.
O míssil balístico hipersónico russo, até agora desconhecido, que atingiu a cidade de Dnipro na quinta-feira, deixou o Ocidente em alerta e Kiev em pânico. Designado Oreshnik, foi disparado do extremo oriente russo, da região de Astracã. Esteve 15 minutos no ar e atingiu uma velocidade máxima superior a 13 mil km/h, antes de explodir em Dnipro. “O míssil estava equipado com seis ogivas: cada uma equipada com seis submunições”, revelou a principal agência de espionagem de Kiev.
O porta-voz do Kremlin diz que o ataque foi um aviso ao Ocidente, depois de Joe Biden ter autorizado ataques em território russo com mísseis norte-americanos de longo alcance (os famosos ATACMS), e que Washington “compreendeu” a mensagem.
Para Zelensky, o Oreshnik (Hazel, em russo) representa “uma clara e severa escalada” da guerra, o entendimento também do chanceler alemão Olaf Scholz, para quem é necessária prudência no apoio militar a Kiev. “Não queremos fornecer à Ucrânia mísseis de cruzeiro capazes de penetrar profundamente no território russo. (...) a prudência e o apoio claro à Ucrânia andam de mãos dadas”, avisou Olaf Scholz.
A China apela à “contenção” e à “calma”, insistindo na necessidade de um diálogo entre as partes, com vista a criar condições que conduzam a um cessar-fogo rápido, e a Suécia fala em “provocação” e “ameaça”. Por cá, o chefe da diplomacia, Paulo Rangel, alerta que o número de vítimas “pode aumentar de modo muito significativo, a partir do momento em que a Russa se permite passar a utilizar este tipo de armamento”.
A nova arma de Moscovo motivou um pedido de reunião urgente de Kiev à NATO, acusa Vladimir Putin de procurar “aterrorizar” civis e intimidar os aliados da Ucrânia. O encontro ficou marcado para terça-feira, em Bruxelas, dia em que o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, deverá encontra-se com Trump na sua residência em Palm Beach, na Flórida.
Sumy
Um ataque de drones russos à cidade de Sumy matou na sexta-feira de manhã duas pessoas e feriu 12, segundo as autoridades regionais. Doze prédios de apartamentos, cinco residências particulares, uma loja e três carros foram danificados.
Lamentável
A decisão da Ucrânia de usar minas antipessoais é “lamentável”, diz o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, depois de Joe Biden, ter aprovado o fornecimento desses equipamentos a Kiev.
Sanções
O Governo norte-americano anunciou uma série de sanções contra instituições bancárias russas, com o objetivo de limitar “o acesso ao sistema financeiro internacional” e reduzir o financiamento do esforço de guerra russo na Ucrânia.
Petróleo e mísseis em troca de armas e soldados
A Rússia terá fornecido à Coreia do Norte mais de um milhão de barris de petróleo e mísseis antiaéreos em troca de armas e militares. Imagens de satélite do Open Source Centre, um grupo de investigação sem fins lucrativos do Reino Unido, mostram pelo menos 43 petroleiros norte-coreanos a chegar ao terminal russo de Vostochny desde março. Estas transferências violam as sanções da ONU, que proíbem os países de vender petróleo a Pyongyang, a não ser em pequenas quantidades, de forma a evitar que continue a desenvolver armas nucleares.
Correio da Manhã

Nova arma de Moscovo atinge mais de 13 mil km/h e está equipada com seis ogivas.
O míssil balístico hipersónico russo, até agora desconhecido, que atingiu a cidade de Dnipro na quinta-feira, deixou o Ocidente em alerta e Kiev em pânico. Designado Oreshnik, foi disparado do extremo oriente russo, da região de Astracã. Esteve 15 minutos no ar e atingiu uma velocidade máxima superior a 13 mil km/h, antes de explodir em Dnipro. “O míssil estava equipado com seis ogivas: cada uma equipada com seis submunições”, revelou a principal agência de espionagem de Kiev.
O porta-voz do Kremlin diz que o ataque foi um aviso ao Ocidente, depois de Joe Biden ter autorizado ataques em território russo com mísseis norte-americanos de longo alcance (os famosos ATACMS), e que Washington “compreendeu” a mensagem.
Para Zelensky, o Oreshnik (Hazel, em russo) representa “uma clara e severa escalada” da guerra, o entendimento também do chanceler alemão Olaf Scholz, para quem é necessária prudência no apoio militar a Kiev. “Não queremos fornecer à Ucrânia mísseis de cruzeiro capazes de penetrar profundamente no território russo. (...) a prudência e o apoio claro à Ucrânia andam de mãos dadas”, avisou Olaf Scholz.
A China apela à “contenção” e à “calma”, insistindo na necessidade de um diálogo entre as partes, com vista a criar condições que conduzam a um cessar-fogo rápido, e a Suécia fala em “provocação” e “ameaça”. Por cá, o chefe da diplomacia, Paulo Rangel, alerta que o número de vítimas “pode aumentar de modo muito significativo, a partir do momento em que a Russa se permite passar a utilizar este tipo de armamento”.
A nova arma de Moscovo motivou um pedido de reunião urgente de Kiev à NATO, acusa Vladimir Putin de procurar “aterrorizar” civis e intimidar os aliados da Ucrânia. O encontro ficou marcado para terça-feira, em Bruxelas, dia em que o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, deverá encontra-se com Trump na sua residência em Palm Beach, na Flórida.
Sumy
Um ataque de drones russos à cidade de Sumy matou na sexta-feira de manhã duas pessoas e feriu 12, segundo as autoridades regionais. Doze prédios de apartamentos, cinco residências particulares, uma loja e três carros foram danificados.
Lamentável
A decisão da Ucrânia de usar minas antipessoais é “lamentável”, diz o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, depois de Joe Biden, ter aprovado o fornecimento desses equipamentos a Kiev.
Sanções
O Governo norte-americano anunciou uma série de sanções contra instituições bancárias russas, com o objetivo de limitar “o acesso ao sistema financeiro internacional” e reduzir o financiamento do esforço de guerra russo na Ucrânia.
Petróleo e mísseis em troca de armas e soldados
A Rússia terá fornecido à Coreia do Norte mais de um milhão de barris de petróleo e mísseis antiaéreos em troca de armas e militares. Imagens de satélite do Open Source Centre, um grupo de investigação sem fins lucrativos do Reino Unido, mostram pelo menos 43 petroleiros norte-coreanos a chegar ao terminal russo de Vostochny desde março. Estas transferências violam as sanções da ONU, que proíbem os países de vender petróleo a Pyongyang, a não ser em pequenas quantidades, de forma a evitar que continue a desenvolver armas nucleares.
Correio da Manhã