O presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês) acredita que é possível chegar a um acordo climático vinculativo ainda este ano, depois do fracasso da cimeira de Copenhaga, em Dezembro.
“Penso que temos um curto período de tempo durante o qual o mundo deve chegar a acordo. E se o conseguirmos, a reunião do México pode dar um acordo vinculativo”, disse Rajendra Pachauri aos jornalistas à margem da cimeira mundial sobre as energias do futuro em Abu Dhabi.
Em causa está o sucessor do Protocolo de Quioto contra as alterações climáticas, que expira em 2012.
“Esta é uma perspectiva difícil mas razoável”, comentou.
A cimeira do México sobre alterações climáticas deverá realizar-se no final do ano. A comunidade internacional não conseguiu chegar a acordo na cimeira de Copenhaga sobre as formas de lutar contra as alterações climáticas.
Segundo Pachauri, este acordo precisa de esforços “sobre-humanos” e sobretudo da adesão dos Estados Unidos. É preciso ainda encontrar o financiamento e envolver os países em desenvolvimento, resumiu.
Também o ministro dinamarquês dos Negócios Estrangeiros acredita que um acordo no México está ao alcance de todos. “Estou de acordo com Pachauri. É possível mas diria que será difícil. Devemos capitalizar os aspectos positivos de Copenhaga e fazer tudo para limitar o que teve de negativo”, acrescentou.
Mas, segundo Per Stig Moller, os desafios colocados pelas alterações climáticas não serão resolvidos para sempre. “Nós, os decisores, devemos trabalhar todos os dias durante o resto das nossas vidas (...) e parar de pensar que isto ficará resolvido na próxima conferência”.
publico
“Penso que temos um curto período de tempo durante o qual o mundo deve chegar a acordo. E se o conseguirmos, a reunião do México pode dar um acordo vinculativo”, disse Rajendra Pachauri aos jornalistas à margem da cimeira mundial sobre as energias do futuro em Abu Dhabi.
Em causa está o sucessor do Protocolo de Quioto contra as alterações climáticas, que expira em 2012.
“Esta é uma perspectiva difícil mas razoável”, comentou.
A cimeira do México sobre alterações climáticas deverá realizar-se no final do ano. A comunidade internacional não conseguiu chegar a acordo na cimeira de Copenhaga sobre as formas de lutar contra as alterações climáticas.
Segundo Pachauri, este acordo precisa de esforços “sobre-humanos” e sobretudo da adesão dos Estados Unidos. É preciso ainda encontrar o financiamento e envolver os países em desenvolvimento, resumiu.
Também o ministro dinamarquês dos Negócios Estrangeiros acredita que um acordo no México está ao alcance de todos. “Estou de acordo com Pachauri. É possível mas diria que será difícil. Devemos capitalizar os aspectos positivos de Copenhaga e fazer tudo para limitar o que teve de negativo”, acrescentou.
Mas, segundo Per Stig Moller, os desafios colocados pelas alterações climáticas não serão resolvidos para sempre. “Nós, os decisores, devemos trabalhar todos os dias durante o resto das nossas vidas (...) e parar de pensar que isto ficará resolvido na próxima conferência”.
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