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[h=2]O enviado especial da ONU para os direitos humanos na Coreia do Norte defendeu hoje que os líderes norte-coreanos deviam ser julgados por violação dos direitos humanos, incluindo raptos de cidadãos japoneses organizados por Pyongyang.
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Marzuki Darusman disse aos jornalistas ser "imperativo julgar por responsabilidade criminal" os líderes norte-coreanos para melhorar a situação no país, acrescentando não poder indicar nomes dos atuais dirigentes.
"Não vou mencionar qualquer nome, uma vez que precisamos de um processo sem falhas", disse, referindo-se a um relatório de 2014.
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Marzuki Darusman disse aos jornalistas ser "imperativo julgar por responsabilidade criminal" os líderes norte-coreanos para melhorar a situação no país, acrescentando não poder indicar nomes dos atuais dirigentes.
"Não vou mencionar qualquer nome, uma vez que precisamos de um processo sem falhas", disse, referindo-se a um relatório de 2014.
Várias instituições, incluindo governos e a ONU, estão a identificar responsáveis, acrescentou, sublinhando que o líder norte-coreano Kim Jong-un pode ser considerado "politicamente responsável" pela atual situação dos direitos humanos no país.
O enviado vai comunicar as conclusões e recomendações ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, em março, antes do fim do seu mandato em julho.
Sobre os raptos de japoneses pelo regime norte-coreano, Darusman afirmou ser necessário "resolver urgentemente" a questão.
"O rapto, como forma de desaparecimento forçado, é um crime contínuo, que só acaba quando a família da vítima toma conhecimento do paradeiro do desaparecido, ou, quando possível, os sobreviventes são imediatamente devolvidos às famílias", afirmou.
Durante a sua missão de cinco dias, que terminou hoje, o enviado da ONU reuniu-se com membros das famílias japonesas cujas crianças foram raptadas por norte-coreanos.
Em 2002, a Coreia do Norte admitiu ter enviado agentes para raptar 13 japoneses na década de 1970 e 1980, que ensinar aos espiões norte-coreanos a língua e costumes japoneses.
Cinco dos raptados foram autorizados a regressar ao Japão, mas Pyongyang insistiu, sem apresentar provas sólidas, que os restantes oito tinham morrido.
As autoridades japonesas suspeitam que muitos mais cidadãos foram raptados, além do número oficialmente reconhecido.
A ausência de relações diplomáticas entre os dois países, além do isolamento internacional de Pyongyang devido ao programa nuclear, prejudicaram qualquer avanço sobre esta questão.
Em 2014, o Japão e a Coreia do Norte concluíram um acordo, mediante o qual Pyongyang se comprometeu a investigar o rapto de cidadãos japoneses, embora Tóquio tenha registado poucos progressos.
nm
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