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Oposição acampa (literalmente) para exigir saída do governo macedónio

kokas

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Set 27, 2006
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Governo mobilizou 30 mil pessoas numa contra-manifestação
Primeiro-ministro Nikola Gruevski é acusado de fraude, de escutas ilegais e de ter encoberto a morte de um ativista pela polícia.
Apenas uma centena de manifestantes resistia ontem em tendas montadas num quadrado de relva entre quatro vias rodoviárias frente ao edifício do governo da Macedónia, em Skopje. Responderam ao apelo do líder da oposição que, depois de reunir 20 mil pessoas no domingo na capital, pediu que os manifestantes, apoiados pela minoria albanesa, ali se mantivessem até à demissão do primeiro-ministro conservador, Nikola Gruevski, que acusa de escutas ilegais, fraude e de encobrir o homicídio de um ativista pela polícia.




A resposta do governo surgiu ontem ao final do dia, quando 30 mil pessoas (segundo a AFP) se reuniram a dois quilómetros dali, junto ao Parlamento, em apoio a Gruevski.


Os protestos surgiram após a divulgação pela oposição em fevereiro de gravações secretas nas quais se ouviam vários ministros a conspirar para influenciar os resultados eleitorais, além de encobrirem a morte de um ativista pela polícia.
Reconduzido no poder há um ano, Gruevski negou as acusações e rejeitou a hipótese de se demitir. E foi mais longe, acusando os serviços secretos de países estrangeiros de estarem por detrás dos protestos. Sem, contudo, apresentar provas. Na sua equipa as demissões já são três: os ministros dos Transportes e do Interior, bem como o chefe dos serviços secretos, todos envolvidos nas acusações da imprensa.
Ex-República jugoslava, com pouco mais de dois milhões de habitantes (um quarto deles albaneses), a Macedónia vive desde o início do ano uma crise política que opõe os principais partidos. O poder tem acusado a oposição de "espionagem" e de "desestabilizar o país".


dn


 
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