kokas
Banido
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,722
- Gostos Recebidos
- 3
O primeiro-ministro conservador húngaro, Viktor Orban, comparou hoje o Parlamento Europeu (PE) com o "império soviético", na sequência de um relatório, elaborado por um eurodeputado português, que critica a qualidade da democracia na Hungria.
"Depois do império soviético, nenhum poder externo teve a audácia de querer limitar a independência dos húngaros abertamente, escolhendo uma forma legal", disse Orban à rádio estatal Kossuth.
O primeiro-ministro húngaro referia-se ao relatório elaborado pelo eurodeputado português Rui Tavares, do Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, no qual se propõe a criação de mecanismos de controlo sobre o cumprimento das normas europeias em países-membros da UE.
Os eurodeputados aprovaram o documento, no qual se destaca preocupação pela situação dos direitos fundamentais na Hungria depois da última reforma constitucional e da aprovação de novas leis que, de acordo com o relatório, não respeitam a separação de poderes, nem a independência dos juízes.
O primeiro-ministro húngaro sublinhou que o chamado "Relatório Tavares" não respeita os tratados da UE e "enfraquece a União", mas considerou também que "Bruxelas não é Moscovo", de acordo com a citação da agência noticiosa espanhola EFE.
Orban reiterou que considera o relatório um ataque "contra a Hungria e os húngaros", acrescentando que não quer viver "num império", com um centro a determinar o que se deve fazer "nas periferias".
dn
"Depois do império soviético, nenhum poder externo teve a audácia de querer limitar a independência dos húngaros abertamente, escolhendo uma forma legal", disse Orban à rádio estatal Kossuth.
O primeiro-ministro húngaro referia-se ao relatório elaborado pelo eurodeputado português Rui Tavares, do Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, no qual se propõe a criação de mecanismos de controlo sobre o cumprimento das normas europeias em países-membros da UE.
Os eurodeputados aprovaram o documento, no qual se destaca preocupação pela situação dos direitos fundamentais na Hungria depois da última reforma constitucional e da aprovação de novas leis que, de acordo com o relatório, não respeitam a separação de poderes, nem a independência dos juízes.
O primeiro-ministro húngaro sublinhou que o chamado "Relatório Tavares" não respeita os tratados da UE e "enfraquece a União", mas considerou também que "Bruxelas não é Moscovo", de acordo com a citação da agência noticiosa espanhola EFE.
Orban reiterou que considera o relatório um ataque "contra a Hungria e os húngaros", acrescentando que não quer viver "num império", com um centro a determinar o que se deve fazer "nas periferias".
dn