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Plantação e replantação
Partindo do pressuposto de que a plantação seja em vaso de barro e o material usado seja fibra de coco desfibrada, temos que:
- Os vasos devem ser proporcionais ao tamanho da planta. O ideal é aquele que, ao colocar-se a traseira da planta encostada na borda interna do vaso, a sua frente fique voltada para o centro do vaso. E que essa frente fique a cerca de três dedos da outra borda (na parte interna).
- É muito importante que este vaso esteja bem limpo, sem qualquer vestígio de terra ou detritos.
- A fibra de coco a ser usada deve estar bem desfibrada, e, pedaços bem pequenos. Não é fácil ter-se fibra solta.
- Tirar todo o pó da fibra com uma peneira grossa. Nunca plantar no pó de fibra, pois o resultado será negativo.
- As orquídeas precisam de água e humidade, mas cuidado com os excessos. Exactamente por isso devem ser plantadas em material poroso – que receba água da rega, mas que passadas umas horas não esteja encharcado.
- Para ajudar este processo de secagem, coloca-se no fundo dos vasos alguns cacos partidos (um terço do vaso). Usa-se tijolo, telha, ou mesmo pedaços de vasos quebrados.
- Os cacos, ou material que for usado para a drenagem, devem estar limpos e bem lavados. Nunca se deve usar material que não seja poroso, como por exemplo pedra britada.
- Este material (cacos de tijolo, telha ou pedaços de vasos) também tem a função de reter alguma humidade; as raízes das plantas procuram esse material sempre levemente húmido (quem já teve uma orquídea cultivada próximo de um muro compreende como as raízes das plantas procuram os tijolos.
- A planta a instalar deve estar com as raízes aparadas, principalmente as da parte traseira. Podem deixar-se as raízes da parte dianteira apenas com uns 6 cm a 8cm de comprimento – devendo ser cercadas pela fibra, mesmo porque assim ajudam a equilibrar a planta no vaso.
- A planta deve ser colocada no vaso o mais recuada possível, a fim de deixar lugar na frente para os novos pseudobolbos.
Nunca plantar de Inverno, quando estão em repouso.
Como Plantar
a) – Segurar a planta com a mão esquerda, revestindo as raízes com o material fibroso e lavado, tomando o cuidado de deixar o rizoma (caule) na parte superior totalmente descoberto.
b) – A seguir colocar a planta dentro do vaso com a parte traseira encostada à borda e a parte dianteira voltada para dentro do vaso.
c) – Completar o enchimento do vaso com a fibra, calcando levemente em volta da planta.
d) – Relembra-se que o rizoma deve ficar totalmente descoberto, sobre o substrato (fibra de coco, etc.).
e) – Cercada a planta finalmente com o substrato, nada mais resta senão colocar uma estaca no centro do vaso e nela amarrar, com ráfia, os pseudobolbos que ainda não estejam bem erectos.
A plantas nunca devem ficar instaladas rente às bordas do vaso, mas uns 2 cm abaixo dessas bordas.
É aconselhável que fiquem em ambiente arejado e sombreado, diminuindo-se as regas. Aplicar algumas pulverizações diárias, sempre que possível.
Nota: Como disse em “Material e recipientes para a plantação” o substrato que uso, (uma mistura à base de casca de pinheiro, carvão vegetal e lecca) altera um pouco o modo de plantar no que respeita ao envolvimento das raízes da planta. Assim, segurando a planta com a mão esquerda com a parte traseira encostada à borda do vaso, com a direita vamos colocando o substrato, que anteriormente havia sido devidamente misturado, distribuindo-o de forma uniforme, até ficar a uns 2 cm da borda calcando-o levemente em volta da planta. Finalmente com a ajuda de um “clip” fixo a planta no vaso (ver foto explicativa).
Quando replantar
O facto de uma planta estar instalada em qualquer substrato há mais de dois anos não é motivo suficiente para replantar, mesmo sob a alegação de que esse substrato pode estar estragado ou muito ácido.
A regra clássica preconiza que se proceda à transplantação só se o pseudobolbo se desenvolver para fora do vaso. Mas se a fibra estiver velha, a ponto de quando enfiar o dedo este se afundar, sem encontrar resistência, é sinal para mudar a fibra. A própria planta dá o alerta ficando amarela, perdendo as suas folhas traseiras e diminuindo o tamanho dos novos pseudobolbos.
É um mau hábito mexer muito nas plantas. Limite-se à limpeza, à desinfecção e adubação, sem as tirar do lugar onde já se encontram adaptadas.
Rodar o vaso de vez em quando, em função da luz, mas sem o retirar do lugar.
Cuidado com as raízes que podem ficar danificadas durante as replantações.
A melhor época para o transplante, em Portugal, é no início da Primavera.
A foto anexa é de uma Cattleya da minha colecção
Fonte: Aprenda a Cultivar Orquídeas
Partindo do pressuposto de que a plantação seja em vaso de barro e o material usado seja fibra de coco desfibrada, temos que:
- Os vasos devem ser proporcionais ao tamanho da planta. O ideal é aquele que, ao colocar-se a traseira da planta encostada na borda interna do vaso, a sua frente fique voltada para o centro do vaso. E que essa frente fique a cerca de três dedos da outra borda (na parte interna).
- É muito importante que este vaso esteja bem limpo, sem qualquer vestígio de terra ou detritos.
- A fibra de coco a ser usada deve estar bem desfibrada, e, pedaços bem pequenos. Não é fácil ter-se fibra solta.
- Tirar todo o pó da fibra com uma peneira grossa. Nunca plantar no pó de fibra, pois o resultado será negativo.
- As orquídeas precisam de água e humidade, mas cuidado com os excessos. Exactamente por isso devem ser plantadas em material poroso – que receba água da rega, mas que passadas umas horas não esteja encharcado.
- Para ajudar este processo de secagem, coloca-se no fundo dos vasos alguns cacos partidos (um terço do vaso). Usa-se tijolo, telha, ou mesmo pedaços de vasos quebrados.
- Os cacos, ou material que for usado para a drenagem, devem estar limpos e bem lavados. Nunca se deve usar material que não seja poroso, como por exemplo pedra britada.
- Este material (cacos de tijolo, telha ou pedaços de vasos) também tem a função de reter alguma humidade; as raízes das plantas procuram esse material sempre levemente húmido (quem já teve uma orquídea cultivada próximo de um muro compreende como as raízes das plantas procuram os tijolos.
- A planta a instalar deve estar com as raízes aparadas, principalmente as da parte traseira. Podem deixar-se as raízes da parte dianteira apenas com uns 6 cm a 8cm de comprimento – devendo ser cercadas pela fibra, mesmo porque assim ajudam a equilibrar a planta no vaso.
- A planta deve ser colocada no vaso o mais recuada possível, a fim de deixar lugar na frente para os novos pseudobolbos.
Nunca plantar de Inverno, quando estão em repouso.
Como Plantar
a) – Segurar a planta com a mão esquerda, revestindo as raízes com o material fibroso e lavado, tomando o cuidado de deixar o rizoma (caule) na parte superior totalmente descoberto.
b) – A seguir colocar a planta dentro do vaso com a parte traseira encostada à borda e a parte dianteira voltada para dentro do vaso.
c) – Completar o enchimento do vaso com a fibra, calcando levemente em volta da planta.
d) – Relembra-se que o rizoma deve ficar totalmente descoberto, sobre o substrato (fibra de coco, etc.).
e) – Cercada a planta finalmente com o substrato, nada mais resta senão colocar uma estaca no centro do vaso e nela amarrar, com ráfia, os pseudobolbos que ainda não estejam bem erectos.
A plantas nunca devem ficar instaladas rente às bordas do vaso, mas uns 2 cm abaixo dessas bordas.
É aconselhável que fiquem em ambiente arejado e sombreado, diminuindo-se as regas. Aplicar algumas pulverizações diárias, sempre que possível.
Nota: Como disse em “Material e recipientes para a plantação” o substrato que uso, (uma mistura à base de casca de pinheiro, carvão vegetal e lecca) altera um pouco o modo de plantar no que respeita ao envolvimento das raízes da planta. Assim, segurando a planta com a mão esquerda com a parte traseira encostada à borda do vaso, com a direita vamos colocando o substrato, que anteriormente havia sido devidamente misturado, distribuindo-o de forma uniforme, até ficar a uns 2 cm da borda calcando-o levemente em volta da planta. Finalmente com a ajuda de um “clip” fixo a planta no vaso (ver foto explicativa).
Quando replantar
O facto de uma planta estar instalada em qualquer substrato há mais de dois anos não é motivo suficiente para replantar, mesmo sob a alegação de que esse substrato pode estar estragado ou muito ácido.
A regra clássica preconiza que se proceda à transplantação só se o pseudobolbo se desenvolver para fora do vaso. Mas se a fibra estiver velha, a ponto de quando enfiar o dedo este se afundar, sem encontrar resistência, é sinal para mudar a fibra. A própria planta dá o alerta ficando amarela, perdendo as suas folhas traseiras e diminuindo o tamanho dos novos pseudobolbos.
É um mau hábito mexer muito nas plantas. Limite-se à limpeza, à desinfecção e adubação, sem as tirar do lugar onde já se encontram adaptadas.
Rodar o vaso de vez em quando, em função da luz, mas sem o retirar do lugar.
Cuidado com as raízes que podem ficar danificadas durante as replantações.
A melhor época para o transplante, em Portugal, é no início da Primavera.
A foto anexa é de uma Cattleya da minha colecção
Fonte: Aprenda a Cultivar Orquídeas
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