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Orquestra do Algarve: Músicos querem impedir audições
O Comité dos Músicos da Orquestra do Algarve (OA) apresentou uma providência cautelar no Tribunal de Faro para impedir a entidade que gere a orquestra de realizar audições para que novos músicos integrem a formação.
Em causa está a abertura de 14 vagas para músicos de diversos instrumentos e categorias, divulgadas no «site» da orquestra e também num portal internacional, disse à Lusa um dos membros do comité.
De acordo com os advogados que representam o comité, o anúncio da realização de audições pode estar relacionado com a alegada intenção da orquestra de afastar parte dos músicos que trabalham a recibos verdes.
A inscrição para as audições - cujos formulários estão publicados no «site» da Orquestra do Algarve -, tem como data limite o início de Setembro, quando abre a nova temporada das orquestras.
Os músicos da OA já tinham apresentado queixa em tribunal contra a Associação Musical do Algarve (AMA) - que gere a orquestra -, para reclamar contratos efectivos e o pagamento de créditos salariais que ascendem a um total de 1,2 milhões de euros.
Um dos membros do comité disse que a direcção da AMA «não quis chegar ao diálogo» e chegou mesmo a pedir ao grupo - constituído por 29 músicos -, que desistisse das queixas sob pena de perderem o trabalho em Setembro.
A Orquestra do Algarve é composta por 31 músicos, estando 20 contratados como prestadores de serviços - a recibos verdes -, e nove já efectivos, sendo o 30.º e o 31.º lugar ocupados por músicos itinerantes.
De acordo com os advogados que representam o comité, foi apresentada a quatro dos músicos que trabalham a recibos verdes uma proposta de contrato efectivo, após estes terem recusado a hipótese de um contrato a termo.
Os advogados afirmaram à Lusa representar 28 músicos - já que um recuou na decisão de apresentar queixa -, que reclamam contratos efectivos e o pagamento de dívidas relativas a subsídios e trabalho extraordinário.
A providência cautelar, apresentada há cerca de dez dias, visa, segundo os advogados, tentar que a entidade que gere a orquestra se abstenha de fazer audições e aceite o trabalho dos músicos em causa como fez até aqui.
A Lusa tentou obter um comentário da direcção da AMA à providência cautelar apresentada pelos músicos, mas fonte do gabinete de comunicação afirmou que a entidade só se pronunciará quando o tribunal emitir uma decisão.
Diário Digital / Lusa
O Comité dos Músicos da Orquestra do Algarve (OA) apresentou uma providência cautelar no Tribunal de Faro para impedir a entidade que gere a orquestra de realizar audições para que novos músicos integrem a formação.
Em causa está a abertura de 14 vagas para músicos de diversos instrumentos e categorias, divulgadas no «site» da orquestra e também num portal internacional, disse à Lusa um dos membros do comité.
De acordo com os advogados que representam o comité, o anúncio da realização de audições pode estar relacionado com a alegada intenção da orquestra de afastar parte dos músicos que trabalham a recibos verdes.
A inscrição para as audições - cujos formulários estão publicados no «site» da Orquestra do Algarve -, tem como data limite o início de Setembro, quando abre a nova temporada das orquestras.
Os músicos da OA já tinham apresentado queixa em tribunal contra a Associação Musical do Algarve (AMA) - que gere a orquestra -, para reclamar contratos efectivos e o pagamento de créditos salariais que ascendem a um total de 1,2 milhões de euros.
Um dos membros do comité disse que a direcção da AMA «não quis chegar ao diálogo» e chegou mesmo a pedir ao grupo - constituído por 29 músicos -, que desistisse das queixas sob pena de perderem o trabalho em Setembro.
A Orquestra do Algarve é composta por 31 músicos, estando 20 contratados como prestadores de serviços - a recibos verdes -, e nove já efectivos, sendo o 30.º e o 31.º lugar ocupados por músicos itinerantes.
De acordo com os advogados que representam o comité, foi apresentada a quatro dos músicos que trabalham a recibos verdes uma proposta de contrato efectivo, após estes terem recusado a hipótese de um contrato a termo.
Os advogados afirmaram à Lusa representar 28 músicos - já que um recuou na decisão de apresentar queixa -, que reclamam contratos efectivos e o pagamento de dívidas relativas a subsídios e trabalho extraordinário.
A providência cautelar, apresentada há cerca de dez dias, visa, segundo os advogados, tentar que a entidade que gere a orquestra se abstenha de fazer audições e aceite o trabalho dos músicos em causa como fez até aqui.
A Lusa tentou obter um comentário da direcção da AMA à providência cautelar apresentada pelos músicos, mas fonte do gabinete de comunicação afirmou que a entidade só se pronunciará quando o tribunal emitir uma decisão.
Diário Digital / Lusa