Portal Chamar Táxi

Os Maiores Peixes de Água Doce do Mundo!

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,475
Gostos Recebidos
11
Beluga (Huso huso):

A beluga é conhecida como o esturjão europeu e é o maior peixe da família dos esturjões, sendo o maior peixe de água doce do mundo. São encontrados nos Mares Cáspio, Negro e no Adriático. O esturjão beluga pode viver até aos 120 anos, podendo atingir mais de 7 metros e pesar mais de 1400 kg. Este peixe pode viver tanto em água doce como em água salgada, mas é considerado um peixe de água doce porque é onde passa a maior parte de sua vida. Um esturjão branco de 3 metros e 222 kg, foi capturado e solto em 2008 no Rio Frasier, na Columbia Britânica. Acredita-se que o animal tinha 100 anos de idade.
71d14c24.jpg

O número de esturjões beluga tem sido reduzido drasticamente devido a sua captura, muitos países já possuem leis para sua protecção. A espécie está sujeita a intensa pesca nestas zonas para a colheita das suas ovas para a produção de caviar beluga. Estas ovas, consoante a sua qualidade (sabor, tamanho, consistência e cor), atingem preços elevados: segundo registos de 2010, rondava entre os 6000 euros e os 12.000 euros o quilo, no mercado europeu ocidental, estando associadas a ambientes gourmet e de alta cozinha.
black_river_caviar_ice.jpg

A designação caviar pode igualmente ser utilizada para ovas de outras espécies
de esturjão selvagem ou para ovas de esturjões criados em aquacultura (das
espécies do Cáspio ou outras).


A beluga pertence às espécies de esturjões, que provavelmente já existiam na Terra desde a época em que os dinossauros desapareceram. São cobertos por escamas ósseas semelhantes às armaduras. Os esturjões eram considerados os reis dos peixes entre os Nativos Americanos que habitaram a Região dos Grandes Lagos.


Outra espécie de esturjão, o Kaluga, está entre as espécies mais ameaçadas de extinção:

Kaluga (Huso dauricus):
Kaluga_.JPG

O esturjão Kaluga é encontrado na Rússia e na China e pode pesar mais de 1300 kg
e medir até 6 metros de comprimento. Vive a maior parte de sua vida em água doce,
mas vive um período em água salgada.

Devido à captura indiscriminada, muitos países já possuem leis que restringem o seu comércio. A idade média desta espécie tem diminuindo devido à captura dos adultos por pescadores clandestinos, para usar as suas ovas para caviar. Para agravar mais a sua situação, a poluição dos seus habitats contribui para o seu declínio.

Jamanta (Manta birostris):

Raias de grande porte, as jamantas podem atingir mais de 6,5 metros de largura. Habitam em todo o Atlântico e caracterizam-se por possuir dois prolongamentos das nadadeiras peitorais, que se projectam à frente dos olhos. A sua alimentação é composta predominantemente por pequenos organismos que se localizam próximo à superfície, pequenos crustáceos e peixes, que são empurrados para sua boca com o auxílio das expansões laterais da cabeça.
manta.jpg

As jamantas nadam batendo as nadadeiras peitorais como asas, e frequentemente saltam para fora de água, planando consideráveis distâncias sobre a superfície. Muitas vezes, estas raias nadam em cardumes e aos saltos, proporcionando um espectáculo deslumbrante.

Curiosidades sobre raias:

Em 2012, foi capturada uma raia gigante por um navio pertencente a uma plataforma de petróleo, próximo da Nigéria. Esta raia foi vendida aos pescadores da região por apenas 24 euros. Uma quantia muito pequena para um animal tão fascinante.

A raia, também chamado de "diabo do mar" é a maior entre as 500 diferentes espécies conhecidas até hoje e pode atingir uma envergadura de quase 2 metros e pesar mais de 2 toneladas. Entretanto, já foram descobertas novas espécies que podem ser de 2 metros a 3 metros. Apesar desse tamanho, a raia é um dos animais marinhos mais inofensivos.

Peixe-Gato (Pangasius gigas):

Peixe-gato é um dos nomes que se dá vulgarmente aos peixes da ordem dos siluriformes, que podem ser marinhos ou de água doce. Geralmente, tem em comum a presença de grandes barbilhos aos lados da boca, fazendo lembrar os bigodes de um gato, mas tal não acontece para todos os elementos da ordem que se distingue por determinadas características do crânio e da bexiga natatória. Não têm escamas. Encontram-se praticamente por todo o planeta excepto na Antártica. Variam muito em tamanho, incluindo desde alguns dos vertebrados de menores dimensões, como o único parasita vertebrado a atacar o ser humano, até ao Pangasiodon gigas, o maior peixe de água doce até hoje identificado.
peixe-gato-mekong.jpg

O peixe-gato-gigante habita o Rio Mekong, na Tailândia, e devido à pesca excessiva está em perigo de extinção. Também se sabe pouco sobre ele, porque quando tem cerca de 1 ano é difícil de diferencia-lo dos outros peixes do rio. Pode chegar atingir 5,50 metros de comprimento e viver cerca de 30 anos.

O siluro, uma das espécies de peixe-gato gigante que chega a atingir os 3 metros de comprimento e pesar mais de 100 kg, tem invadido os rios portugueses, colocando em risco as espécies nativas. Sendo um predador de topo, come tudo o que lhe aparece à frente, o que torna-se preocupante para os biólogos por colocar em risco muitas das espécies de peixes que vivem nas águas nacionais.

O seu apetite é tão voraz, que um peixe-gato de 2,5 metros foi visto a comer patos e cisnes no rio Isen, na região da Baviera, na Alemanha, segundo o jornal "Die Welt". Os pescadores locais estão preocupados, pois a espécie estaria pouco a pouco, a comer todos os outros peixes do rio. Ainda segundo o "Die Welt", o problema é que o peixe-gato não tem predadores naturais, a não ser outros peixes da sua espécie. "Os peixes-gato não costumam comer membros de sua própria espécie, mas agora também estão a fazê-lo", disse Manfred Holzner, dirigente da associação local de pescadores.

Barbo Gigante (Catlocarpio siamensis):
Barbo+gigante1.jpg

O barbo gigante, também conhecido como carpa siamesa gigante, é a maior das espécies de carpa do mundo. Originário do sudoeste asiático, como os rios Mekong e Chao Phraya, este peixe que é muito apreciado na culinária local está em perigo de extinção, pois poucos espécimes sobrevivem para atingir a maturidade. Os maiores podem atingir até 3 metros de comprimento e pesar até 300 kg.

Pirarucu (Arapaima gigas):

O pirarucu é o maior peixe dos rios da América do Sul, sendo considerado um fóssil vivo devido a sua rusticidade. Os maiores espécimes atingem 3 metros de comprimento e chegam a pesar até 200 kg. Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazónia. Seu nome vem de dois termos tupis: pirá, "peixe" e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.
hqdefault.jpg

Geralmente, encontrado na bacia Amazónica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são tranquilas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24º a 37º C, não sendo encontrado em zona de fortes correntes e águas ricas em sedimentos.

Chinese Paddlefish (Psephurus gladius):

O Chinese Paddlefish é conhecido como peixe-espada chinês, sendo uma espécie em grande perigo de extinção. A sua captura é proibida na China desde 1983, e mesmo assim, espécimes são raramente encontrados. Os maiores espécimes encontrados chegavam a quase 100 kg.
veslonos.jpg

É o maior peixe de água doce da China, atingindo até 3 metros de comprimento.

Taimen (Hucho taimen):

Na Europa, as principais ameaças a esta espécie são a poluição industrial, e a pesca desportiva legal e ilegal. Um conjunto diversificado de ameaças existe, no Cazaquistão, Mongólia, Rússia e China, incluindo a poluição, sedimentação e erosão, mineração, represamento, construção de estradas, a pesca ilegal, pesca recreativa, e a mudança climática.
5660ee9da2afa6909e716a8d4ea7615fecb67c27_hq.jpg

O salmão siberiano é o maior exemplar da família dos salmões e pode atingir 100 kg
e medir mais de 2 metros.
c006.jpg

Outra espécie da mesma família dos salmonídeos é a truta gigante da Mongólia que
sendo uma predadora feroz, persegue as suas presas, o que mereceu a alcunha "lobo
dos rios".

A pesca recreativa desta espécie tornou-se uma fonte de receita significativa para as economias regionais. Mas os funcionários da Mongólia, em conjunto com diversas organizações sem fins lucrativos, estão tentando encontrar um equilíbrio para conter a caça ilegal e ainda promover uma pesca regulada.
 
Última edição:
Topo