kokas
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Augusto Mateus diz que a economia está a dar os primeiros sinais de retoma, mas lembra que é preciso arranjar novas formas de crescer.
“O debate político está muito centrado no acesso ao poder. Os partidos movem-se em função da conquista de votos, não dando grande importância a uma mudança de vida”, considera Augusto Mateus, ministro da Economia de António Guterres.
Em entrevista ao Jornal de Notícias, o coordenador do estudo '30 anos de Portugal Europeu', diz que o debate no período de pré-campanha eleitoral se focou muito na “denúncia do que está mal” ou na “defesa do que se fez, em miragens simpáticas”.“Os portugueses estão mais preparados para o futuro do que a classe política”, notou.Para o consultor, “hoje temos novas oportunidades, mais liberdade de escolha e capacidade para encarar problemas”, mas o futuro terá de passar por novas formas de crescimento.“O nosso futuro não se fará a retomar o crescimento anterior, mas inventando um novo tipo de crescimento. Não chega dizer que não é pelos baixos salários e é pela inovação. Falta uma política de desenvolvimento económico, social e territorial”, defendeu.Apostar no consumo interno, como defende o PS, também não é a melhor solução para Augusto Mateus. A proposta socialista “é equilibrada, mas muito polarizada”, considera.Também a saída do euro, proposta pelos partidos mais à esquerda, não é uma opção segura. “Se Portugal saísse, a hipótese mais simpática que podemos formular é que a nova moeda regressava mais ou menos ao valor que o escudo tinha quando se converteu ao euro. Isso significava um empobrecimento imediato superior a 50% de todos e de tudo em Portugal”.
nm

“O debate político está muito centrado no acesso ao poder. Os partidos movem-se em função da conquista de votos, não dando grande importância a uma mudança de vida”, considera Augusto Mateus, ministro da Economia de António Guterres.
Em entrevista ao Jornal de Notícias, o coordenador do estudo '30 anos de Portugal Europeu', diz que o debate no período de pré-campanha eleitoral se focou muito na “denúncia do que está mal” ou na “defesa do que se fez, em miragens simpáticas”.“Os portugueses estão mais preparados para o futuro do que a classe política”, notou.Para o consultor, “hoje temos novas oportunidades, mais liberdade de escolha e capacidade para encarar problemas”, mas o futuro terá de passar por novas formas de crescimento.“O nosso futuro não se fará a retomar o crescimento anterior, mas inventando um novo tipo de crescimento. Não chega dizer que não é pelos baixos salários e é pela inovação. Falta uma política de desenvolvimento económico, social e territorial”, defendeu.Apostar no consumo interno, como defende o PS, também não é a melhor solução para Augusto Mateus. A proposta socialista “é equilibrada, mas muito polarizada”, considera.Também a saída do euro, proposta pelos partidos mais à esquerda, não é uma opção segura. “Se Portugal saísse, a hipótese mais simpática que podemos formular é que a nova moeda regressava mais ou menos ao valor que o escudo tinha quando se converteu ao euro. Isso significava um empobrecimento imediato superior a 50% de todos e de tudo em Portugal”.
nm