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A PSP pôs termo às investidas do burlão que tinham começado há dois meses. Fez três ataques: em Amares, Vila do Conde e na Póvoa de Varzim. No primeiro caso, tratou-se apenas de uma tentativa frustrada, mas afinados alguns pormenores do esquema, os outros ataques tiveram um final profícuo.
"Apresentava-se como profissional do ramo e com um estratagema que dava credibilidade ao negócio e ludibriava as pessoas", disse ao CM osubcomissário Araújo.
O esquema começava com Miguel a abordar as vítimas e a fazer valer-se de contactos privilegiados no estrangeiro para fazer escoar material. Mostrava-se depois interessado em relógios e peças de joalharia.
Sempre com encomendas chorudas, entre os 30 e os 50 mil euros. Para dar ainda maior credibilidade ao negócio, regateava por preços mais baratos.
O acordo nunca era selado no primeiro contacto. Marcava novo encontro, mas na sua suposta habitação. Aí, depois de acertar os últimos detalhe s do negócio, Miguel dizia que, antes de fazer o pagamento, tinha de colocar o material num cofre. A partir desse momento, nunca mais as vítimas lhe punham a vista em cima. Descobriam que não estavam em casa do falso vendedor, mas numa residência alugada para consumar o golpe.
Na operação lançada pela PSP do Porto, foram ainda constituídos arguidos mais cinco elementos – quatro homens e uma mulher –, mas o único detido foi Miguel. Responde por posse de arma ilegal e, do processo, será retirada uma certidão para julgar o crime de burla.
PORMENORES
ARGUIDOS
O processo tem mais cinco arguidos, cuja missão era escoar o produto das burlas.
APREENSÃO
Na operação em que detive o homem de 29 anos, a PSP apreendeu 55 relógios, uma espingarda, uma pistola 6,35 mm, 13 440 euros e diversas balas e cartuchos.
BUSCAS DOMICILIÁRIAS
Foram feitas buscas domiciliárias em Lisboa, Entroncamento, Gaia, Famalicão, Braga, Gondomar e Póvoa de Varzim.
João Carlos Malta