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GF Ouro
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Já há um candidato à liderança do PS. Tem 35 anos de militância no Partido Socialista. Foi apoiante de Sócrates na sua eleição para secretário-geral. Hoje está descontente. Muito descontente. Com o líder do partido e do Governo e com o PS. Por isso, Armando Ramalho decidiu avançar com a sua candidatura à liderança socialista nas directas que deverão ter lugar em Fevereiro do próximo ano.
Embora admita que ganhar as eleições internas é quase uma missão impossível, diz que vai até ao fim se houver socialistas que o acompanhem. "Acredito que não há só cobardes e gente com medo no PS", afirma.
Armando Ramalho não é uma figura política conhecida fora do PS, mas no partido quase todos o conhecem pela sua militância activa. Este gestor de 59 anos formado em Ciência Política é um daqueles militantes de base que vai a todas, que participa nas reuniões, que apresenta documentos políticos e que já disputou eleições concelhias e distritais. Agora decidiu ir mais longe do que nunca. Porquê? "Porque o PS não existe."
As suas críticas são duras. Fala de um partido e de um país "tolhido pelo medo". "Não é claustrofobia democrática. É medo de perder os interesses. Gente que está agarrada pelo dinheiro e não pelos valores. Uns são tão incompetentes que não sabem como pôr um pé à frente do outro. Outros estão acomodados à espera das migalhas. As consciências estão compradas. Esta gente capturou o Estado", disse ao PÚBLICO.
A "forma como o Governo tratou os militares"; o caso do terminal de contentores de Alcântara ("uma medida sem legitimidade"); a reforma do sistema político ("não é uma reforma é uma central de interesses") e a "distribuição indiscriminada" de computadores na escolas ("é estar a dar anéis de ouro aos filhos e deixar os avós a morrer de fome") são alguns exemplos de políticas recentes que critica. "Este país parece um hospício e José Sócrates é o porteiro do hospício", acrescenta.
A falta de debate no PS, um partido em que "os velhos socialistas quando falam fazem-no para os peixes", é outra das razões que o levaram a avançar com uma candidatura.
Avança, garante, inspirado pelas suas duas grandes referências no PS: Tito de Morais e Henrique Neto, "socialistas sem medo".
@ Público
Embora admita que ganhar as eleições internas é quase uma missão impossível, diz que vai até ao fim se houver socialistas que o acompanhem. "Acredito que não há só cobardes e gente com medo no PS", afirma.
Armando Ramalho não é uma figura política conhecida fora do PS, mas no partido quase todos o conhecem pela sua militância activa. Este gestor de 59 anos formado em Ciência Política é um daqueles militantes de base que vai a todas, que participa nas reuniões, que apresenta documentos políticos e que já disputou eleições concelhias e distritais. Agora decidiu ir mais longe do que nunca. Porquê? "Porque o PS não existe."
As suas críticas são duras. Fala de um partido e de um país "tolhido pelo medo". "Não é claustrofobia democrática. É medo de perder os interesses. Gente que está agarrada pelo dinheiro e não pelos valores. Uns são tão incompetentes que não sabem como pôr um pé à frente do outro. Outros estão acomodados à espera das migalhas. As consciências estão compradas. Esta gente capturou o Estado", disse ao PÚBLICO.
A "forma como o Governo tratou os militares"; o caso do terminal de contentores de Alcântara ("uma medida sem legitimidade"); a reforma do sistema político ("não é uma reforma é uma central de interesses") e a "distribuição indiscriminada" de computadores na escolas ("é estar a dar anéis de ouro aos filhos e deixar os avós a morrer de fome") são alguns exemplos de políticas recentes que critica. "Este país parece um hospício e José Sócrates é o porteiro do hospício", acrescenta.
A falta de debate no PS, um partido em que "os velhos socialistas quando falam fazem-no para os peixes", é outra das razões que o levaram a avançar com uma candidatura.
Avança, garante, inspirado pelas suas duas grandes referências no PS: Tito de Morais e Henrique Neto, "socialistas sem medo".
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