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O padre da vila de Ponte, em Guimarães, fugiu para o Alentejo com uma mulher mais nova 18 anos que cantava no coro da missa.
A saída do padre António Lopes, de 68 anos, já se deu a 19 de fevereiro, mas só agora ficaram confirmadas as suspeitas de que terá mesmo abandonado o sacerdócio, e por amor. "Isso aconteceu, já foi há um tempo significativo e não vai ser agora que vou dar justificações", disse, ao JN, o ex-sacerdote António Lopes.
Em meados de fevereiro, o padre António solicitou uma reunião com o arcebispo de Braga, Dom Jorge Ortiga, onde lhe explicou que queria abdicar da vida sacerdotal. Ao espanto do líder da igreja bracarense respondeu com a justificação de que estava apaixonado por Maria das Dores Costa, de 50 anos, que conheceu no tempo em que era padre da freguesia de Azurém, 28 anos antes.
A mulher é divorciada de um casamento consumado em 1985. Tem uma filha que não vive com a mãe. O JN sabe que António Lopes e Dores Costa estão a viver numa freguesia do Alentejo, mas deslocam-se frequentemente a Guimarães por motivos de saúde. É, por isso, que muitos habitantes daquela freguesia o têm visto em Guimarães, por vezes acompanhado pela namorada. De referir que Dores Costa se mudou para Ponte após o divórcio, em 2000. Nessa altura, já António Lopes era padre ali há dois anos. Foi contratada pelo pároco para trabalhar no centro pastoral da propriedade da igreja. Era conhecida, em Ponte, por integrar o coro da missa das 10.30 horas.
A renúncia do padre causou grande choque na população que não esperava que o amor na terceira idade fosse mais forte que a fé. "Ele saiu de repente, nem celebrou uma missa de despedida", sublinha Fátima Abreu, católica de Ponte.
Arcebispo diz que assunto "é do foro privado"
Em resposta às questões do JN, o gabinete de Dom Jorge Ortiga esclareceu que as motivações do padre Lopes são "do foro privado". A arquidiocese confirma que o padre "teve uma conversa particular como sr. arcebispo e, no decorrer dessa conversa, formulou o pedido de cessação imediata de funções". Pediu, ainda, "a dispensa das obrigações próprias do estado sacerdotal". O processo de dispensa "encontra-se em curso" e até lá estão nomeados dois padres em regime de substituição.
IN:JN
A saída do padre António Lopes, de 68 anos, já se deu a 19 de fevereiro, mas só agora ficaram confirmadas as suspeitas de que terá mesmo abandonado o sacerdócio, e por amor. "Isso aconteceu, já foi há um tempo significativo e não vai ser agora que vou dar justificações", disse, ao JN, o ex-sacerdote António Lopes.
Em meados de fevereiro, o padre António solicitou uma reunião com o arcebispo de Braga, Dom Jorge Ortiga, onde lhe explicou que queria abdicar da vida sacerdotal. Ao espanto do líder da igreja bracarense respondeu com a justificação de que estava apaixonado por Maria das Dores Costa, de 50 anos, que conheceu no tempo em que era padre da freguesia de Azurém, 28 anos antes.
A mulher é divorciada de um casamento consumado em 1985. Tem uma filha que não vive com a mãe. O JN sabe que António Lopes e Dores Costa estão a viver numa freguesia do Alentejo, mas deslocam-se frequentemente a Guimarães por motivos de saúde. É, por isso, que muitos habitantes daquela freguesia o têm visto em Guimarães, por vezes acompanhado pela namorada. De referir que Dores Costa se mudou para Ponte após o divórcio, em 2000. Nessa altura, já António Lopes era padre ali há dois anos. Foi contratada pelo pároco para trabalhar no centro pastoral da propriedade da igreja. Era conhecida, em Ponte, por integrar o coro da missa das 10.30 horas.
A renúncia do padre causou grande choque na população que não esperava que o amor na terceira idade fosse mais forte que a fé. "Ele saiu de repente, nem celebrou uma missa de despedida", sublinha Fátima Abreu, católica de Ponte.
Arcebispo diz que assunto "é do foro privado"
Em resposta às questões do JN, o gabinete de Dom Jorge Ortiga esclareceu que as motivações do padre Lopes são "do foro privado". A arquidiocese confirma que o padre "teve uma conversa particular como sr. arcebispo e, no decorrer dessa conversa, formulou o pedido de cessação imediata de funções". Pediu, ainda, "a dispensa das obrigações próprias do estado sacerdotal". O processo de dispensa "encontra-se em curso" e até lá estão nomeados dois padres em regime de substituição.
IN:JN