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Roter.Teufel

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Pai, madrasta e tio de Sara Sharif considerados culpados de torturar a menina de 10 anos até à morte

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O pai, a madrasta e o tio de Sara Sharif, foram, esta quarta-feira, considerados culpados da morte da menina de 10 anos, que foi encontrada sem vida em casa em agosto de 2023 em Inglaterra. Urfan Sharif, pai, e Beinash Batool, madrasta, enfrentam penas de prisão perpétua. Já Faisal Malik, tio da menina, foi considerado culpado de ter provocado ou permitido a morte de Sara.

Durante o julgamento, no Tribunal Central Criminal de Inglaterra, a advogada de Batool, Caroline Carberry KC, atribuiu a culpa total a Urfan, acrescentando que Sara era uma menina resistente.

“Sem dúvida que esse espírito, essa coragem da sua filha foi o que Urfan Sharif tentou silenciar com os espancamentos, controlo, castigos cruéis e tratamento degradante. Aterrorizando não só a Sara, mas todos os outros que viviam com ele", disse, citada pelo The Mirror.

Beinash Batool, que deixou 30 marcas de dentadas no corpo de Sara, negou tudo.

Urfan apresentou várias versões ao longo do caso. Quando ligou para as autoridades a denunciar a morte admitiu que tinha sido ele a matar Sara, mais tarde negou tudo e tentou culpar a madrasta, no sexto dia de depoimento mudou a versão e admitiu novamente, dizendo: "quero admiti-lo, a culpa é toda minha". No entanto, disse que não tinha intenção de magoar a filha quando a agrediu com um taco de críquete enquanto ela estava amarrada.

Sara Sharif teve uma vida marcada pela violência, quando foi encontrada tinha, pelo menos, 71 ferimento externos, incluindo dez fraturas na coluna vertebral, fraturas na clavícula direita, nas omoplatas, braços, mão, dedos, em duas costelas e no osso hioide do pescoço.

Segundo o The Mirror, a menina foi queimada nas nádegas com um ferro de engomar e tinha várias marcas de dentadas no corpo. Urfan amarrava regularmente Sara com fita adesiva e obrigava-a a cobrir a cabeça com sacos das compras.

Quando as marcas das agressões já não davam para disfarçar nem com o uso do hijab, a menina foi afastada da escola. Apesar das queixas dos professores de Sara, os serviços sociais nunca identificaram risco para Sara. Agora, os serviços sociais abriram uma revisão ao caso para perceberem como falharam com a menina.

Correio da Manhã
 
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