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Pancada em bom português

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A moda do wrestling não pegou apenas nos Estados Unidos. Em Portugal, a forte falange de amantes da modalidade também já tem os seus heróis. É que no nosso país não só se faz bom wrestling, como até já existem alguns lutadores… internacionais. Mas vamos por partes.

A APW (Associação Portuguesa de Wrestling), em www.apw.co.pt, foi o primeiro organismo desportivo, oficialmente reconhecido em actividade no país, a dedicar-se à realização de eventos de wrestling em Portugal. A ideia partiu de um grupo de amigos que se deliciavam com o desporto nas velhinhas transmissões da WWF, sempre com os comentários do inconfundível mestre Tarzan Taborda, na RTP1 aos sábados de manhã. E da ideia à prática foi como um “backflip” de Rob van Dam (rápido, para os mais distraídos), com a formação da associação, que em pouco tempo conseguiu “importar” o espectáculo e adquirindo um ringue profissional, o que possibilitou a realização de eventos com maior frequência, e até dar um “salto” a Espanha, como no EWE-Catch em Roquetas del Mar.

“A início foi complicado, porque havia uma enorme expectativa em volta do 1º espectáculo e havia sempre o receio de defraudar os fãs. Felizmente tudo correu de vento em popa e a experiência que todos ganharam significou um melhor produto”, realça José Sequeira, membro do organismo.

Estrelato

Para além de formar atletas, que podem ter aulas, a APW iniciou também o interessante processo de mesclar os lutadores que formam com estrelas norte-americanas da WWE, ECW e afins. Foi o que aconteceu em 2007, quando o grande salto qualitativo é dado com a realização de dois eventos de projecção mundial intitulados “IMPACTO TOTAL” e que assentaram arraiais em Lisboa e Porto, com milhares de entusiastas deste tipo de entretenimento aparcarem presença. Kurt Angle, campeão olímpico em luta-livre nos jogos de Atlanta’96 e 6 vezes campeão mundial da WWE juntou-se a Christian Cage, Team 3D, Abyss, AJ Styles, Rhino, Samoa Joe, Gail Kim e Christy Hemme, ficando a conhecer melhor os lutadores “tugas” Mad Dog, Arte-Gore, Iceborg, Juan Casanova ou Tony de Portugal.

E o público acorre sempre em massa, garante a APW: “O povo português tem sido generoso para com a APW e faz o favor de acorrer em massa aos espectáculos. Tentamos a descentralização, fugimos da capital para que todos possam experimentar o espectáculo ao vivo.”

E assim se lançaram os alicerces seguros para actualmente a APW conseguir nomes exclusivos como Rob van Dam, Eugene ou Joey Mercury, realizando centenas de espectáculos anuais em território nacional e na vizinha Espanha, para além das parcerias com diversas distribuidoras norte-americanas, conforme revela a APW. “Além de continuarmos com a tour “wrestling total ao vivo” durante o mês de Agosto e último trimestre do ano, iremos participar activamente em Espanha com a “summer tour” em conjunto com a NWE (Liga italiana). Além disso, a APW é a primeira liga de wrestling nacional cujos eventos serão editados no mercado norte-americano em formato DVD”, remata.

Quem diria?
 
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