kokas
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Líder dos católicos elogiou o acordo nuclear com o Irão, que classificou como a "prova do potencial da boa vontade". E criticou os "modelos de vida anormais e irresponsáveis".
Francisco é o quarto papa a visitar as Nações Unidas, mas em muitos aspetos foi uma estreia: ontem foi a primeira vez que a bandeira do Vaticano esteve hasteada na sede da ONU (após uma resolução apresentada pela Palestina) e que um sumo pontífice esteve na abertura de uma assembleia geral da organização. Como uma verdadeira estrela rock, Jorge Bergoglio foi fotografado por centenas de funcionários e dignitários e no final do seu discurso recebeu uma ovação de pé de líderes mundiais como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente cubano, Raúl Castro.Falando antes da sessão de abertura da assembleia geral das Nações Unidas, Francisco condenou a "ofensa grave" da exclusão económica e social: "A sede egoísta e sem limites pelo poder e prosperidade material levam à má utilização dos recursos naturais e à exclusão dos fracos e desfavorecidos."O argentino pediu também aos líderes mundiais para que garantam aos seus povos o mínimo de meios materiais para viver."Em termos práticos, este mínimo absoluto tem três nomes: alojamento, trabalho e terra", disse, entre aplausos.Outro dos recados para a plateia prendeu-se com o futuro do planeta. "A crise ecológica e a destruição em larga escala da biodiversidade podem ameaçar a existência da raça humana", avisou Francisco, a quem já chamaram de "Papa Verde" devido às suas preocupações ambientais e que neste ano publicou uma encíclica sobre o tema. "[É preciso que] a conferência de Paris sobre as alterações climáticas obtenha acordos fundamentais e eficazes", sublinhou.Já o acordo nuclear com o Irão foi classificado por Francisco como a "prova do potencial da boa vontade política e do direito, exercidos com sinceridade, paciência e constância". "Faço votos de que este acordo seja duradouro e eficaz e que dê os frutos desejados, com a colaboração de todas as partes envolvidas", declarou, sem nomear diretamente o Irão.
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