billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,629
- Gostos Recebidos
- 160
A Câmara de Paredes comprou 26 obras de artes por 668 mil euros. O objectivo da autarquia é criar um Circuito Aberto de Arte Pública (CAAP) que torne a cidade de Paredes "atractiva", mas para a maior parte da população trata-se de "dinheiro mal gasto".
Oito das peças, encomendadas a artistas plásticos portugueses e estrangeiros, custaram 65 mil euros cada uma, enquanto outras quatro foram adquiridas, através de um concurso internacional, por 25 mil euros a unidade. Há ainda 14 trabalhos de alunos universitários e da Escola de Paredes pelos quais foram pagos 68 600 euros.
"Tantas crianças a passar fome e gasta-se o dinheiro nisto", critica Elisa Martins. "Moro numa casa da Câmara e ando há cinco anos a pedir que façam lá obras. Dizem sempre que não há dinheiro, mas para isto já há", acusa António Andrade, reformado. Alexandra Sousa, dona de uma papelaria situada em frente a uma das obras de arte, confirma que as críticas que tem ouvido "são todas negativas", mas considera-as "injustas".
Laura Castro, coordenadora científica do CAAP, considera que o valor investido "é perfeitamente aceitável". Já o autarca Celso Ferreira salienta que a Câmara só gastou 100 mil euros.
cm
Oito das peças, encomendadas a artistas plásticos portugueses e estrangeiros, custaram 65 mil euros cada uma, enquanto outras quatro foram adquiridas, através de um concurso internacional, por 25 mil euros a unidade. Há ainda 14 trabalhos de alunos universitários e da Escola de Paredes pelos quais foram pagos 68 600 euros.
"Tantas crianças a passar fome e gasta-se o dinheiro nisto", critica Elisa Martins. "Moro numa casa da Câmara e ando há cinco anos a pedir que façam lá obras. Dizem sempre que não há dinheiro, mas para isto já há", acusa António Andrade, reformado. Alexandra Sousa, dona de uma papelaria situada em frente a uma das obras de arte, confirma que as críticas que tem ouvido "são todas negativas", mas considera-as "injustas".
Laura Castro, coordenadora científica do CAAP, considera que o valor investido "é perfeitamente aceitável". Já o autarca Celso Ferreira salienta que a Câmara só gastou 100 mil euros.
cm