billshcot
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Ana Maria Pacheco era o pilar de uma família humilde. Desempregada há dois anos e com o marido reformado por invalidez, a mulher, de 46 anos, lutava todos os dias para colocar a comida na mesa. Morreu anteontem soterrada num aterro quando ia buscar lenha para cozinhar, em Gandra, Paredes, e os dez filhos que deixou órfãos – cinco dos quais menores - temem agora ser separados.
"Tenho muito medo que me levem os meus irmãos", disse uma das filhas mais velhas da vítima em lágrimas.
Os filhos, maiores de idade, de Ana Maria têm menos de 25 anos. Estão no começo da vida e os meios financeiros para acolherem os irmãos são escassos. O mais novo, de apenas cinco anos, vivia já em casa de um irmão. As dificuldades eram muitas e Ana Maria e o marido contavam com a ajuda da junta de freguesia para sobreviver.
"É uma situação que me preocupa enquanto homem. Os irmãos maiores de idade são ainda jovens. Apoiávamos já esta família em vários níveis e vamos continuar a prestar auxílio. Mas o futuro é muito incerto, temo que sejam afastados", adiantou ao Correio da Manhã José da Mota, presidente da Junta de Freguesia de Gandra.
A história dramática dos dez irmãos comoveu, no entanto, empresários da zona, que se demonstraram já disponíveis para ajudar a família.
"Fui já contactado por empresas que dizem querer ajudar. Algumas ofereceram emprego para os que estão já na idade de trabalhar. Vamos fazer de tudo para que os irmãos possam ficar juntos", explicou o autarca.
O Correio da Manhã sabe que o funeral de Ana Maria Pacheco realiza-se hoje às 17h00 na igreja de Rebordosa, no concelho de Paredes.
cm
"Tenho muito medo que me levem os meus irmãos", disse uma das filhas mais velhas da vítima em lágrimas.
Os filhos, maiores de idade, de Ana Maria têm menos de 25 anos. Estão no começo da vida e os meios financeiros para acolherem os irmãos são escassos. O mais novo, de apenas cinco anos, vivia já em casa de um irmão. As dificuldades eram muitas e Ana Maria e o marido contavam com a ajuda da junta de freguesia para sobreviver.
"É uma situação que me preocupa enquanto homem. Os irmãos maiores de idade são ainda jovens. Apoiávamos já esta família em vários níveis e vamos continuar a prestar auxílio. Mas o futuro é muito incerto, temo que sejam afastados", adiantou ao Correio da Manhã José da Mota, presidente da Junta de Freguesia de Gandra.
A história dramática dos dez irmãos comoveu, no entanto, empresários da zona, que se demonstraram já disponíveis para ajudar a família.
"Fui já contactado por empresas que dizem querer ajudar. Algumas ofereceram emprego para os que estão já na idade de trabalhar. Vamos fazer de tudo para que os irmãos possam ficar juntos", explicou o autarca.
O Correio da Manhã sabe que o funeral de Ana Maria Pacheco realiza-se hoje às 17h00 na igreja de Rebordosa, no concelho de Paredes.
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