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O líder do PSD disse sexta-feira que irá «lutar por uma maioria absoluta» mas recusa para já anunciar que medidas irá propor para a redução do défice.
Até ser desenhado o novo PEC, Pedro Passos Coelho não abre o jogo em relação a uma possível subida de impostos. Isto apesar dos sociais-democratas admitirem subir o IVA para 25% para artigos de luxo, segundo soube o SOL.
Esta noite, em entrevista à SIC, o líder do PSD não afastou o cenário. «Até haver um novo PEC, não vou dizer se há ou não aumento de impostos. Ninguém se pode comprometer a não mexer na carga fiscal sem ter a noção exacta da situação financeira», declarou.
Passos Coelho afirma que prefere «mil vezes» taxar o consumo a recorrer «às pensões mais degradadas». No entanto, a prioridade é «atacar o excesso de despesa do Estado», em vez de «ficarmos à espera que os impostos e os cortes de salários façam tudo».
Quanto às eleições, Passos promete «lutar por uma maioria absoluta», não pondo contudo de lado uma coligação alargada. «Lutarei por ela, mas isso não significa que não tencione levar para o Governo outras forças políticas e até outras personalidades». Há apenas uma excepção, diz o líder do PSD: José Sócrates.
«Se estou a dizer que não havia confiança política para manter este Governo, faria algum sentido chamar o engenheiro José Sócrates para um Governo chefiado por mim?», questionou.
SOL