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O líder do PSD disse esta quinta-feira à noite que "depende inteiramente do Governo" a realização de eleições antecipadas, mas apesar de garantir que os sociais-democratas não têm medo de provocar eleições, recusou marcar uma data para desencadear uma crise política.
Em entrevista à RTP esta noite, o líder social-democrata, Pedro Passos Coelho recusou-se sempre "marcar uma data" para provocar a queda do Governo ou desencadear uma crise política, mas acabou por responder que a realização ou não de eleições legislativas ainda este ano "depende inteiramente do Governo".
"O Governo tem de se despachar", avisou, considerando que o executivo socialista tem andado "a perder o timing" para concretizar as reformas estruturais a que se comprometeu.
Passos Coelho assegurou ainda que "o PSD não vai ficar com medo de provocar eleições" e garantiu que o partido está preparado para ser Governo e tem "o trabalho de casa feito".
Aliás, acrescentou, existe "praticamente em todas as áreas sectoriais um relatório extenso e aprofundado" do gabinete de estudos do partido que pode estar na origem de um programa de Governo.
Questionado quando é que o PSD irá apresentar o seu programa eleitoral, Passos Coelho não adiantou datas, referindo apenas: "Oportunamente, muito oportunamente".
Antes, o líder do PSD tinha apontado para o final de Fevereiro a conclusão da revisão do programa do partido.
Pedro Passos Coelho deixou ainda algumas críticas à forma como estão a decorrer os trabalhos do grupo das parcerias público-privadas, considerando que existem alguns "sinais que não são muito bons" e confessando que vê com "apreensão" que o executivo esteja a lançar novos concursos na área da alta velocidade sabendo que o grupo de trabalho está a reavaliar esse projecto.
O líder do PSD disse ainda não ter "nenhum medo" do primeiro-ministro ou "temer o confronto" com José Sócrates, recusando a ideia de que o "o tempo corre contra o Governo". "O tempo corre contra Portugal", disse.
Jornal de Notícias
Em entrevista à RTP esta noite, o líder social-democrata, Pedro Passos Coelho recusou-se sempre "marcar uma data" para provocar a queda do Governo ou desencadear uma crise política, mas acabou por responder que a realização ou não de eleições legislativas ainda este ano "depende inteiramente do Governo".
"O Governo tem de se despachar", avisou, considerando que o executivo socialista tem andado "a perder o timing" para concretizar as reformas estruturais a que se comprometeu.
Passos Coelho assegurou ainda que "o PSD não vai ficar com medo de provocar eleições" e garantiu que o partido está preparado para ser Governo e tem "o trabalho de casa feito".
Aliás, acrescentou, existe "praticamente em todas as áreas sectoriais um relatório extenso e aprofundado" do gabinete de estudos do partido que pode estar na origem de um programa de Governo.
Questionado quando é que o PSD irá apresentar o seu programa eleitoral, Passos Coelho não adiantou datas, referindo apenas: "Oportunamente, muito oportunamente".
Antes, o líder do PSD tinha apontado para o final de Fevereiro a conclusão da revisão do programa do partido.
Pedro Passos Coelho deixou ainda algumas críticas à forma como estão a decorrer os trabalhos do grupo das parcerias público-privadas, considerando que existem alguns "sinais que não são muito bons" e confessando que vê com "apreensão" que o executivo esteja a lançar novos concursos na área da alta velocidade sabendo que o grupo de trabalho está a reavaliar esse projecto.
O líder do PSD disse ainda não ter "nenhum medo" do primeiro-ministro ou "temer o confronto" com José Sócrates, recusando a ideia de que o "o tempo corre contra o Governo". "O tempo corre contra Portugal", disse.
Jornal de Notícias