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Passos pediu silêncio no PSD sobre Cavaco
Reacção do 1.º-ministro soou a aviso.
Nem os cavaquistas saíram em defesa do PR, que foi obrigado a explicar-se. Em Belém, espera-se que o tempo cure a polémica
Passos Coelho não quer que o PSD se envolva na polémica em torno das declarações do Presidente da República (PR) sobre as suas pensões e deu instruções bem claras nesse sentido na reunião da Comissão Política, na terça-feira.
Depois de ter reagido enquanto primeiro-ministro – numa declaração que muitos leram como um aviso –, o líder do PSD entendeu que não deviam ser os sociais-democratas a fazer arrastar o caso.
Mas há quem entenda que esse silêncio à direita deixou Cavaco sem defesas – como Pedro Santana Lopes (ver página 10).
E a verdade é que, com raras excepções, o PR ficou sozinho na polémica.
Houve até quem, precisamente à mesma hora que Passos dava a ordem ao partido, não poupasse críticas ao Presidente – caso de Carlos Abreu Amorim, vice-presidente da bancada do PSD, que manifestou na RTP-I o seu «contentamento» por não ter votado em Cavaco.
E nem os cavaquistas se ouviram em defesa do PR. António Capucho é excepção: «É importante que o Presidente recupere rapidamente a confiança dos portugueses», porque, «nas difíceis circunstâncias que vamos enfrentar», faz falta a sua intervenção «como árbitro e como moderador».
Já em Belém espera-se que o tempo ajude a fazer esquecer este episódio «infeliz».
As polémicas declarações de Cavaco sobre as suas reformas obrigaram-no a vir justificar-se em público – coisa pouco habitual. E, mesmo no sector cavaquista, reconhece-se que estas explicações «pecaram por tardias».
SOL
Reacção do 1.º-ministro soou a aviso.
Nem os cavaquistas saíram em defesa do PR, que foi obrigado a explicar-se. Em Belém, espera-se que o tempo cure a polémica
Passos Coelho não quer que o PSD se envolva na polémica em torno das declarações do Presidente da República (PR) sobre as suas pensões e deu instruções bem claras nesse sentido na reunião da Comissão Política, na terça-feira.
Depois de ter reagido enquanto primeiro-ministro – numa declaração que muitos leram como um aviso –, o líder do PSD entendeu que não deviam ser os sociais-democratas a fazer arrastar o caso.
Mas há quem entenda que esse silêncio à direita deixou Cavaco sem defesas – como Pedro Santana Lopes (ver página 10).
E a verdade é que, com raras excepções, o PR ficou sozinho na polémica.
Houve até quem, precisamente à mesma hora que Passos dava a ordem ao partido, não poupasse críticas ao Presidente – caso de Carlos Abreu Amorim, vice-presidente da bancada do PSD, que manifestou na RTP-I o seu «contentamento» por não ter votado em Cavaco.
E nem os cavaquistas se ouviram em defesa do PR. António Capucho é excepção: «É importante que o Presidente recupere rapidamente a confiança dos portugueses», porque, «nas difíceis circunstâncias que vamos enfrentar», faz falta a sua intervenção «como árbitro e como moderador».
Já em Belém espera-se que o tempo ajude a fazer esquecer este episódio «infeliz».
As polémicas declarações de Cavaco sobre as suas reformas obrigaram-no a vir justificar-se em público – coisa pouco habitual. E, mesmo no sector cavaquista, reconhece-se que estas explicações «pecaram por tardias».
SOL