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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, disse, esta segunda-feira, que a criminalidade violenta está "fora de controlo" e defendeu que é necessário proteger a polícia dando-lhe meios para que a "situação não se agrave".
"Está de volta um surto não controlado, bastante perigoso e preocupante, de um certo tipo de criminalidade, que é violenta e que é organizada, sobretudo em três áreas, assaltos a gasolineiras, assaltos a multibancos e assaltos a ourivesarias. É preciso proteger a polícia e dar-lhe os meios para que esta situação não se agrave", disse à Agência Lusa o líder do CDS-PP.
Paulo Portas considerou que "é impensável que as leis penais continuem a favorecer a criminalidade", e criticou o Governo por não ter posto em prática uma proposta já "anunciada de uma pequena reforma penal que daria lugar a julgamentos e a processos" mais rápidos.
"Ainda na semana passada, um gangue referenciado por mais de dez assaltos na Margem Sul faz um assalto violento, o assalto é filmado por videovigilância, a GNR é chamada, faz uma barragem a este gangue, eles são travados, e dois dias depois foram soltos. Ou seja, todo o trabalho da polícia ficou inutilizado", disse.
O líder do CDS adiantou: "São grupos organizados, com ramificações que aproveitam uma ordem de saída em liberdade para voltarem a cometer crimes e nunca mais se apresentarem às autoridades".
Durante uma visita às instalações da Policia Municipal de Sintra, Paulo Portas considerou que as restrições orçamentais estão a chegar aos níveis operacionais mais simples e quotidianos das polícias, pondo em risco "o cumprimento" das funções das forças de segurança.
Jornal de Notícias