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O PCP acusou o Governo de querer um país "ainda mais precário", a propósito das novas regras de despedimento, tendo o primeiro-ministro defendido a necessidade de vencer a "rigidez" do mercado de trabalho, através da concertação social.
Numa intervenção durante a discussão da moção de censura do Bloco de Esquerda, o comunista Bernardino Soares referiu-se à concertação social de quarta-feira, que classificou como um "troféu" para o Governo mostrar na União Europeia.
"E que troféu é esse? É o troféu de mais uma machadada nos direitos dos trabalhadores. É isto que o Governo tem para mostrar na modernidade da sua política, para mostrar à senhora Merkel", afirmou o líder parlamentar dos comunistas.
Acusando o Executivo de facilitar o despedimento e o 'lay-off' e de atacar a contratação coleCtiva, Bernardino Soares tirou uma conclusão: "O Governo o que quer é um país ainda mais precário. (...) O Governo não quer só que os precários continuem precários. Quer que todos os outros que ainda não são passem a ser precários".
Na resposta, José Sócrates afirmou que já anda a ouvir a mesma coisa "há 30 anos" e questionou quando foi a última vez que os comunistas apoiaram uma media dos socialistas. "Nunca. Votam sempre contra tudo o que o PS propõe", criticou.
Afirmando que o Governo vai continuar "firme na linha da concertação social", o primeiro-ministro defendeu que é através deste diálogo que se "procuram as melhores soluções para vencer a rigidez" do mercado de trabalho português.
"O senhor deputado não encontra um único país da Europa que tenha mais proteção dos trabalhadores em caso de despedimento do que Portugal. Mesmo naquilo que propomos como limite mínimo em caso de despedimento, para os novos contratos. Alinhamos com as práticas europeias e com a regra mais favorável do limite máximo da indemnização por despedimento", afirmou Sócrates.
Jornal de Notícias
Numa intervenção durante a discussão da moção de censura do Bloco de Esquerda, o comunista Bernardino Soares referiu-se à concertação social de quarta-feira, que classificou como um "troféu" para o Governo mostrar na União Europeia.
"E que troféu é esse? É o troféu de mais uma machadada nos direitos dos trabalhadores. É isto que o Governo tem para mostrar na modernidade da sua política, para mostrar à senhora Merkel", afirmou o líder parlamentar dos comunistas.
Acusando o Executivo de facilitar o despedimento e o 'lay-off' e de atacar a contratação coleCtiva, Bernardino Soares tirou uma conclusão: "O Governo o que quer é um país ainda mais precário. (...) O Governo não quer só que os precários continuem precários. Quer que todos os outros que ainda não são passem a ser precários".
Na resposta, José Sócrates afirmou que já anda a ouvir a mesma coisa "há 30 anos" e questionou quando foi a última vez que os comunistas apoiaram uma media dos socialistas. "Nunca. Votam sempre contra tudo o que o PS propõe", criticou.
Afirmando que o Governo vai continuar "firme na linha da concertação social", o primeiro-ministro defendeu que é através deste diálogo que se "procuram as melhores soluções para vencer a rigidez" do mercado de trabalho português.
"O senhor deputado não encontra um único país da Europa que tenha mais proteção dos trabalhadores em caso de despedimento do que Portugal. Mesmo naquilo que propomos como limite mínimo em caso de despedimento, para os novos contratos. Alinhamos com as práticas europeias e com a regra mais favorável do limite máximo da indemnização por despedimento", afirmou Sócrates.
Jornal de Notícias