kokas
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[h=2]António Barreto considera que levar o PCP ao poder é sinónimo de mais endividamento.
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Num texto dedicado a previsões para aquilo que se sucederá nos próximos dez dias, António Barreto assina um artigo no Diário de Notícias onde lamenta “a perda de tempo” que foi toda a tomada de posse e a contagem dos votos.
O cronista aplaude a atitude do por enquanto Governo, que diz ter estado “presente e entregue a esta ruim mas necessária tarefa com cavalheirismo e desejo de dar a entender que sabiam [governantes] perder”.
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Num texto dedicado a previsões para aquilo que se sucederá nos próximos dez dias, António Barreto assina um artigo no Diário de Notícias onde lamenta “a perda de tempo” que foi toda a tomada de posse e a contagem dos votos.
O cronista aplaude a atitude do por enquanto Governo, que diz ter estado “presente e entregue a esta ruim mas necessária tarefa com cavalheirismo e desejo de dar a entender que sabiam [governantes] perder”.
Ainda assim, “perdeu-se tempo. É verdade. Mas por boas razões: para a manutenção das regras da democracia. Caso contrário, entregava-se a política definitivamente ao golpe e improviso”.
Nesta sequência, António Barreto faz uma análise àquilo que acredita vir a acontecer a quando da apresentação do Programa do Governo: este cai e o PS assume a liderança do país, aliado às forças de Esquerda, o Bloco e o PCP. “Vamos ver quem, por PS interposto, vai governar Portugal. Ou o PCP durante uns meses, ou a troika, durante um pouco mais”.
“Na primeira hipótese, teremos eleições, novo governo e talvez segundo resgate. Na segunda, teremos só eleições e novo governo”, estipula. “[O PCP] vai fazer as exigências habituais: mais défice, mais endividamento, mais impostos, mais salário mínimo, mais vencimento para os funcionários”.
Perante esta premissa, António Barreto não poupa nas palavras. “O PCP está pronto a pagar muito pela sua nova virgindade europeia e democrática. Vai dar os seus votos ao PS, durante uns meses, porque este lhe prestou o enorme serviço de o considerar democrático e europeu”, remata.
nm
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