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O Ministério Público pediu hoje, terça-feira, a condenação do administrador da SAD da União de Leiria António Bastos, acusado de ter morto a tiro o suspeito do assalto ao seu armazém, depois deste estar algemado pela GNR.
Durante as suas alegações finais, que decorreram no Tribunal de Porto de Mós, o Procurador defendeu que António Bastos deverá ser condenado pelo crime de homicídio qualificado, numa pena superior a 14 anos de prisão.
Explicou o magistrado Vitor Paiva que o empresário "fuzilou à queima roupa e sem defesa, uma pessoa que já estava presa", frisando que o arguido "quis fazer justiça pelas próprias mãos".
Os depoimentos, que considerou "escandalosos" dos militares da GNR, durante o julgamento, também foram invocados pelo Procurador, que os acusou de terem "mentido" e tentado "encobrir despudoradamente o que aconteceu naquela dia".
António Bastos, 57 anos, está acusado pelo Ministério Público dos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR. Os factos ocorreram na madrugada de 16 de Outubro de 2009.
O advogado de defesa pediu a absolvição do arguido, por considerar que o disparo "foi acidental" e que o mesmo se fica a dever "ao risco geral da vida". Segundo Rodrigo Santiago "ninguém viu o disparo nem em que circunstâncias foi efectuado" pelo que "na dúvida se deve absolver o arguido".
A decisão do Tribunal de Júri será conhecida no dia 16 de Novembro.
JN
Durante as suas alegações finais, que decorreram no Tribunal de Porto de Mós, o Procurador defendeu que António Bastos deverá ser condenado pelo crime de homicídio qualificado, numa pena superior a 14 anos de prisão.
Explicou o magistrado Vitor Paiva que o empresário "fuzilou à queima roupa e sem defesa, uma pessoa que já estava presa", frisando que o arguido "quis fazer justiça pelas próprias mãos".
Os depoimentos, que considerou "escandalosos" dos militares da GNR, durante o julgamento, também foram invocados pelo Procurador, que os acusou de terem "mentido" e tentado "encobrir despudoradamente o que aconteceu naquela dia".
António Bastos, 57 anos, está acusado pelo Ministério Público dos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR. Os factos ocorreram na madrugada de 16 de Outubro de 2009.
O advogado de defesa pediu a absolvição do arguido, por considerar que o disparo "foi acidental" e que o mesmo se fica a dever "ao risco geral da vida". Segundo Rodrigo Santiago "ninguém viu o disparo nem em que circunstâncias foi efectuado" pelo que "na dúvida se deve absolver o arguido".
A decisão do Tribunal de Júri será conhecida no dia 16 de Novembro.
JN