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[h=2]O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP) solicitou às autoridades venezuelanas a adoção "urgente de medidas de proteção" para a jornalista Osmary Hernández, correspondente do canal internacional de notícias CNN En Espanhol.
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Em comunicado, o SNTP explica que o pedido, feito em carta dirigida ao vice-Procurador Geral da Venezuela, Joel Espinoza, na qual alerta para alegados altos riscos para a jornalista, se deve às duras críticas a uma reportagem da estação feitas pelo governador do estado de Arágua, Tareck El Aissami (ex-ministro do Interior e Justiça).
Na última quinta-feira o canal CNN Em Espanhol divulgou uma notícia sobre alegadas tentativas de pilhagem a supermercados na cidade de Maracay, estado de Arágua, 100 quilómetros a leste de Caracas.
Reagindo à notícia, o governador Tareck El Aissami acusou a CNN de "fascismo" e de fazer "uma campanha orquestrada, terrorista, criminosa, contra a paz do povo da Venezuela" para provocar a violência.
"Eles (CNN) subestimam a consciência do povo, a capacidade que o nosso povo tem para resistir à guerra económica, ao ataque criminoso que a 06 de dezembro (data prevista para eleições parlamentares) vamos cobrar pela via democrática e pacífica, com uma vitória admirável", disse.
Um dia depois a CNN divulgou um comunicado a explicar ter havido "um erro no texto que apareceu no ecrã", enquanto a jornalista "reportava a falta de abastecimento" nas cidades de Maracay e Valência.
Segundo o SNTP, a reação do governador de Arágua à notícia da CNN "fomenta um clima de confrontação e cria situações de maior risco".
No seu comunicado, o sindicato "alerta que, no exercício do seu direito ao trabalho, a jornalista pode converter-se no alvo de agressões e/ou outros factos de violência muito mais lamentáveis, depois de ter sido desnecessariamente exposta por um alto funcionário público, nos meios (de comunicação social) de circulação de alcance nacional, criando assim uma situação de altíssimo risco".
nm
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Em comunicado, o SNTP explica que o pedido, feito em carta dirigida ao vice-Procurador Geral da Venezuela, Joel Espinoza, na qual alerta para alegados altos riscos para a jornalista, se deve às duras críticas a uma reportagem da estação feitas pelo governador do estado de Arágua, Tareck El Aissami (ex-ministro do Interior e Justiça).
Na última quinta-feira o canal CNN Em Espanhol divulgou uma notícia sobre alegadas tentativas de pilhagem a supermercados na cidade de Maracay, estado de Arágua, 100 quilómetros a leste de Caracas.
Reagindo à notícia, o governador Tareck El Aissami acusou a CNN de "fascismo" e de fazer "uma campanha orquestrada, terrorista, criminosa, contra a paz do povo da Venezuela" para provocar a violência.
"Eles (CNN) subestimam a consciência do povo, a capacidade que o nosso povo tem para resistir à guerra económica, ao ataque criminoso que a 06 de dezembro (data prevista para eleições parlamentares) vamos cobrar pela via democrática e pacífica, com uma vitória admirável", disse.
Um dia depois a CNN divulgou um comunicado a explicar ter havido "um erro no texto que apareceu no ecrã", enquanto a jornalista "reportava a falta de abastecimento" nas cidades de Maracay e Valência.
Segundo o SNTP, a reação do governador de Arágua à notícia da CNN "fomenta um clima de confrontação e cria situações de maior risco".
No seu comunicado, o sindicato "alerta que, no exercício do seu direito ao trabalho, a jornalista pode converter-se no alvo de agressões e/ou outros factos de violência muito mais lamentáveis, depois de ter sido desnecessariamente exposta por um alto funcionário público, nos meios (de comunicação social) de circulação de alcance nacional, criando assim uma situação de altíssimo risco".
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