kokas
GF Ouro
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Pelo menos 12 pessoas, incluindo crianças e uma grávida, foram mortas perto da capital Bangui por milícias cristãs, disse esta quarta-feira uma fonte militar, numa altura em que aumenta o receio de massacres sectários na República Centro Africana.
O ataque contra a minoria muçulmana de etnia fulani ocorreu numa altura em que as Nações Unidas estão a analisar o destacamento de uma força da União Africana para restaurar a segurança no país.
"Os atacantes foram vistos não muito longe do acampamento e voltaram à noite para atacar os pastores apenas com facas", disse uma fonte militar sobre o ataque ocorrido a 95 quilómetros a norte de Bangui, adiantando que 10 pessoas feridas foram transferidas para a capital.
Os fulani, tradicionalmente ligados à pecuária, são uma minoria no país de 4,5 milhões de habitantes, que mergulhou no caos desde o golpe de Estado de março realizado pela coligação rebelde Séléka, com origem na minoria muçulmana, que afastou o Presidente François Bozizé.
A Séléka foi dissolvida, mas organizações de direitos humanos dizem que grupos de ex-rebeldes se dedicam a saquear e a incendiar localidades, matando os habitantes que não conseguem fugir.
Os locais no país de maioria cristã (80 por cento da população) responderam com a formação de milícias de autodefesa, conhecidas como "anti-balaka (anti-machete)", e os confrontos entre os dois grupos vêm levantando receios de massacres sectários.
jn
O ataque contra a minoria muçulmana de etnia fulani ocorreu numa altura em que as Nações Unidas estão a analisar o destacamento de uma força da União Africana para restaurar a segurança no país.
"Os atacantes foram vistos não muito longe do acampamento e voltaram à noite para atacar os pastores apenas com facas", disse uma fonte militar sobre o ataque ocorrido a 95 quilómetros a norte de Bangui, adiantando que 10 pessoas feridas foram transferidas para a capital.
Os fulani, tradicionalmente ligados à pecuária, são uma minoria no país de 4,5 milhões de habitantes, que mergulhou no caos desde o golpe de Estado de março realizado pela coligação rebelde Séléka, com origem na minoria muçulmana, que afastou o Presidente François Bozizé.
A Séléka foi dissolvida, mas organizações de direitos humanos dizem que grupos de ex-rebeldes se dedicam a saquear e a incendiar localidades, matando os habitantes que não conseguem fugir.
Os locais no país de maioria cristã (80 por cento da população) responderam com a formação de milícias de autodefesa, conhecidas como "anti-balaka (anti-machete)", e os confrontos entre os dois grupos vêm levantando receios de massacres sectários.
jn