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Pelo menos 25 feridos na segunda-feira em confrontos entre manifestantes e polícia em Moçambique
Pelo menos 25 pessoas ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e a polícia na segunda-feira, quarto dia das greves convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, anunciou o Hospital Central de Maputo (HCM), maior unidade do país.
"Recebemos um global de 136 pacientes (...). Dos 136, 38 foram por traumas, dos quais 18 por acidentes de viação e 25 vítimas desses tumultos que estão a acontecer por toda a cidade e província de Maputo", disse o diretor do Serviço de Urgência de Adulto no HCM, Dino Lopes, em declarações à comunicação social.
Segundo o responsável, entre as vítimas conta-se uma criança e a mãe que permanecem internadas na maior unidade hospitalar do país, na sequência de ferimentos contraídos no contexto das manifestações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.
Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e polícia ocorridos nos primeiros três dias de greves convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, anunciou na segunda-feira o HCM.
Venâncio Mondlane apelou a uma greve geral e manifestações durante uma semana em Moçambique, a partir de 31 de outubro, e marchas em Maputo em 07 de novembro.
O candidato presidencial designou esta como a terceira etapa da contestação aos resultados das eleições gerais de 09 de outubro, que se segue aos protestos realizados em 21, 24 e 25 de outubro, que provocaram confrontos com a polícia e que resultaram em pelo menos dez mortos, dezenas de feridos e 500 detidos, segundo o Centro de Integridade Pública, uma organização não-governamental moçambicana que monitoriza os processos eleitorais.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou em 24 de outubro a vitória de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975), na eleição para Presidente da República de 09 de outubro, com 70,67% dos votos.
Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas afirmou não reconhecer estes resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.
Além de Mondlane, também o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, atual maior partido da oposição), Ossufo Momade, e um dos quatro candidatos presidenciais, disse não reconhecer os resultados eleitorais anunciados pela CNE e pediu a anulação da votação.
Também o candidato presidencial Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), recusou igualmente os resultados, considerando que foram "forjados na secretaria", e prometeu uma "ação política e jurídica" para repor a "vontade popular".
Correio da Manhã

Pelo menos 25 pessoas ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e a polícia na segunda-feira, quarto dia das greves convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, anunciou o Hospital Central de Maputo (HCM), maior unidade do país.
"Recebemos um global de 136 pacientes (...). Dos 136, 38 foram por traumas, dos quais 18 por acidentes de viação e 25 vítimas desses tumultos que estão a acontecer por toda a cidade e província de Maputo", disse o diretor do Serviço de Urgência de Adulto no HCM, Dino Lopes, em declarações à comunicação social.
Segundo o responsável, entre as vítimas conta-se uma criança e a mãe que permanecem internadas na maior unidade hospitalar do país, na sequência de ferimentos contraídos no contexto das manifestações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.
Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas durante confrontos entre manifestantes e polícia ocorridos nos primeiros três dias de greves convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, anunciou na segunda-feira o HCM.
Venâncio Mondlane apelou a uma greve geral e manifestações durante uma semana em Moçambique, a partir de 31 de outubro, e marchas em Maputo em 07 de novembro.
O candidato presidencial designou esta como a terceira etapa da contestação aos resultados das eleições gerais de 09 de outubro, que se segue aos protestos realizados em 21, 24 e 25 de outubro, que provocaram confrontos com a polícia e que resultaram em pelo menos dez mortos, dezenas de feridos e 500 detidos, segundo o Centro de Integridade Pública, uma organização não-governamental moçambicana que monitoriza os processos eleitorais.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou em 24 de outubro a vitória de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975), na eleição para Presidente da República de 09 de outubro, com 70,67% dos votos.
Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), ficou em segundo lugar, com 20,32%, mas afirmou não reconhecer estes resultados, que ainda têm de ser validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.
Além de Mondlane, também o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, atual maior partido da oposição), Ossufo Momade, e um dos quatro candidatos presidenciais, disse não reconhecer os resultados eleitorais anunciados pela CNE e pediu a anulação da votação.
Também o candidato presidencial Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), recusou igualmente os resultados, considerando que foram "forjados na secretaria", e prometeu uma "ação política e jurídica" para repor a "vontade popular".
Correio da Manhã