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Pena suspensa para alternadeira que perseguiu médico

florindo

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As Varas Criminais do Porto condenaram hoje uma alegada alternadeira a dois anos de prisão, pena suspensa por igual período, por "perseguição totalmente injustificada" a um cirurgião com quem mantivera um relacionamento sexual.

A juíza-presidente avisou, contudo, que "não terá a mínima dúvida" em tornar a prisão efectiva se a arguida se aproximar da residência do médico e familiares directos ou tentar estabelecer com eles qualquer contacto, ainda que telefónicos.

A suspensão da pena pressupõe igualmente que a arguida procure tratamento psicológico e se inscreva no Instituto de Emprego para sair da actual condição de desemprego.

O tribunal determinou ainda que a arguida terá de pagar cinco mil euros de indemnização ao cirurgião -- metade do pedido -- e mais dois mil à mulher do ofendido.

Para o colectivo de juízes, a alegada alternadeira praticou actos criminosos de "ilicitude elevada" e a perseguição que moveu ao médico é "totalmente injustificada".

A perseguição, segundo foi explicado, estendeu-se à véspera do julgamento, altura em que a arguida enviou ao ofendido mais uma mensagem de telemóvel de tom intimidatório.

Os factos em julgamento aconteceram depois de o médico ter tentado terminar, em Julho de 2008, um relacionamento de cariz sexual que se iniciou quando ambos se conhecerem no estabelecimento de diversão nocturna 'Pérola Negra', em finais de 2007.

Inconformada, a arguida passou a ameaçar o cirurgião e a sua família através de tentativas de vexame público, danos em viaturas dos ofendidos, centenas de contactos telefónicos e via SMS de teor intimidatório ou insultuoso.

Jornal de Notícias
 
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