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Decerto, o sentimento abrasador que move o coração humano arde de uma forma diferente em meu ser.
Sim, pois o que entendo por amor não é um sentimento que tem por função preencher uma lacuna não preenchida por um sentido.
Preencher uma lacuna... não o amor que entendo. O amor tem por função demonstrar que o outro possui um coração e um sentido diferente desse meu sentido,
E que os dois corações precisam um do outro de uma forma desprovida de egoísmo...
De certa forma, posso captar no olhar dela o sentido de seu amor, e em suas palavras a vontade que arde loucamente em seu jovem coração.
Mas, decerto, o sentido que ela busca tem para sua alma uma significância não completamente compreendia; existe para todos um hiato entre o desejo brutal e a verdadeira essência do sentido subjetivo.
Mas é claro que essa de quem falo tem seu próprio método de interpretação de si, e não cabe a mim interpretá-la de meu modo.
Porém, o que vejo naqueles olhos desperta em mim uma ponta de sentido; sentido este, significante para mim.
Mas, de qualquer forma, gosto de olhar naqueles olhos,
E só não os tenho, porque ainda não mostrei o que existe além de meus olhos e de minhas palavras.
Mas hoje de manhã contemplei o horizonte... e não vi nada além de meus olhos voltados para o sentido que, hoje mesmo, habita minha dúvida.
Anderson C. Costa
Sim, pois o que entendo por amor não é um sentimento que tem por função preencher uma lacuna não preenchida por um sentido.
Preencher uma lacuna... não o amor que entendo. O amor tem por função demonstrar que o outro possui um coração e um sentido diferente desse meu sentido,
E que os dois corações precisam um do outro de uma forma desprovida de egoísmo...
De certa forma, posso captar no olhar dela o sentido de seu amor, e em suas palavras a vontade que arde loucamente em seu jovem coração.
Mas, decerto, o sentido que ela busca tem para sua alma uma significância não completamente compreendia; existe para todos um hiato entre o desejo brutal e a verdadeira essência do sentido subjetivo.
Mas é claro que essa de quem falo tem seu próprio método de interpretação de si, e não cabe a mim interpretá-la de meu modo.
Porém, o que vejo naqueles olhos desperta em mim uma ponta de sentido; sentido este, significante para mim.
Mas, de qualquer forma, gosto de olhar naqueles olhos,
E só não os tenho, porque ainda não mostrei o que existe além de meus olhos e de minhas palavras.
Mas hoje de manhã contemplei o horizonte... e não vi nada além de meus olhos voltados para o sentido que, hoje mesmo, habita minha dúvida.
Anderson C. Costa