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[h=1]Percentagem de animais vivos que dá à costa em Portugal é baixa[/h]
A percentagem de animais, cetáceos ou tartarugas, entre outros, que dão anualmente à costa portuguesa vivos, é muito baixa quando comparada com animais mortos disse hoje à Lusa o biólogo José Vingada.
De acordo com o responsável da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem, o número de animais mortos estabilizou, nos últimos três anos, nos 260 arrojamentos anuais, entre o Minho e Peniche, sendo que os vivos rondam os 05 a 10 por cento desse valor.
"A percentagem de animais vivos anual é muito baixa e vai variando de ano para ano. Este ano não foi um ano muito forte, estamos nos seis a sete por cento de animais vivos, mas vai variando muito, não há um padrão definido nos vivos", declarou.
Em declarações no dia em que uma baleia-anã, já em estado de decomposição deu à costa no areal da Figueira da Foz, o também especialista da Universidade de Minho considerou que, no caso dos cetáceos (golfinhos e baleias) a zona da costa entre o Porto e Peniche "é a mais rica do país", facto que está associado a ser, também, das mais ricas em pescas.
Quanto às causas dos arrojamentos de animais para as praias, são muitas e variadas: "a última baleia de barbas que tivemos foi abalroada por um barco. E depois há as capturas nas artes de pesca, estes animais são muito sensíveis a arrastões e muitas vezes é por doença", frisou José Vingada.
Acrescentou que existem determinados anos em que as pescas "têm mais impacto, chega aos 50 por cento das causas de morte" e outros anos em que têm menos impacto. "Este ano está à volta dos 40 a 50 por cento, tudo o resto é doenças", resumiu.
Já no caso específico do golfinho comum, uma das espécies da costa portuguesa mais seguida pelos biólogos, a mortalidade chega aos 2.000 a 2.500 animais por ano.
"Desses chegam ao praia 10 por cento. Uma percentagem muito grande acaba por ser comida por tubarões ou ir ao fundo, entrar nas correntes de profundidade e ser arrastado, há um numero muito elevado de animais que não volta a ser detetado", revelou.
Por outro lado, José Vingada contrariou a ideia de que o número de arrojamentos de animais tem vindo a aumentar.
"Não esta a aumentar. O que esta a aumentar é a resposta e os alertas das pessoas e das entidades, há uma maior sensibilização e cooperação. Antigamente não se dava valor a isto, o animal era enterrado ou as próprias pessoas voltavam a pô-lo na água e ele desaparecia", argumentou.
A percentagem de animais, cetáceos ou tartarugas, entre outros, que dão anualmente à costa portuguesa vivos, é muito baixa quando comparada com animais mortos disse hoje à Lusa o biólogo José Vingada.
De acordo com o responsável da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem, o número de animais mortos estabilizou, nos últimos três anos, nos 260 arrojamentos anuais, entre o Minho e Peniche, sendo que os vivos rondam os 05 a 10 por cento desse valor.
"A percentagem de animais vivos anual é muito baixa e vai variando de ano para ano. Este ano não foi um ano muito forte, estamos nos seis a sete por cento de animais vivos, mas vai variando muito, não há um padrão definido nos vivos", declarou.
Em declarações no dia em que uma baleia-anã, já em estado de decomposição deu à costa no areal da Figueira da Foz, o também especialista da Universidade de Minho considerou que, no caso dos cetáceos (golfinhos e baleias) a zona da costa entre o Porto e Peniche "é a mais rica do país", facto que está associado a ser, também, das mais ricas em pescas.
Quanto às causas dos arrojamentos de animais para as praias, são muitas e variadas: "a última baleia de barbas que tivemos foi abalroada por um barco. E depois há as capturas nas artes de pesca, estes animais são muito sensíveis a arrastões e muitas vezes é por doença", frisou José Vingada.
Acrescentou que existem determinados anos em que as pescas "têm mais impacto, chega aos 50 por cento das causas de morte" e outros anos em que têm menos impacto. "Este ano está à volta dos 40 a 50 por cento, tudo o resto é doenças", resumiu.
Já no caso específico do golfinho comum, uma das espécies da costa portuguesa mais seguida pelos biólogos, a mortalidade chega aos 2.000 a 2.500 animais por ano.
"Desses chegam ao praia 10 por cento. Uma percentagem muito grande acaba por ser comida por tubarões ou ir ao fundo, entrar nas correntes de profundidade e ser arrastado, há um numero muito elevado de animais que não volta a ser detetado", revelou.
Por outro lado, José Vingada contrariou a ideia de que o número de arrojamentos de animais tem vindo a aumentar.
"Não esta a aumentar. O que esta a aumentar é a resposta e os alertas das pessoas e das entidades, há uma maior sensibilização e cooperação. Antigamente não se dava valor a isto, o animal era enterrado ou as próprias pessoas voltavam a pô-lo na água e ele desaparecia", argumentou.

